quais são as ações destrutivas dos terremotos
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Menos de dois meses após o terremoto que destruiu o Haiti em janeiro passado, outro tremor atingiu a América na madrugada do último dia 27 de fevereiro, dessa vez sobre o Chile, na costa do Pacífico. Com uma magnitude de 8, 8 graus na escala Richter (que vai até 9), e com seu epicentro no mar, a 325 km da capital Santiago, esse pode ser considerado um dos maiores tremores da história. Porém, a princípio, apesar de ser um dos mais fortes já registrados, os danos e conseqüências são menores em relação ao que aconteceu no Haiti, uma vez que a infraestrutura das construções e edificações chilenas é de longe, muito melhor do que as do país caribenho. Para compreender como acontecem os terremotos é necessário conhecer a estrutura geológica do planeta. O globo terrestre é revestido por enormes blocos de rochas, mais conhecidos como placas tectônicas, que permanecem em constante movimento, a deriva sobre o magma existente no interior do planeta, como se fosse um gigante quebra-cabeça. Sobre essas placas estão os continentes, montanhas e mares. Seguidamente elas entram em atrito com as placas vizinhas, resultando nos tremores de terra que são sentidos em algumas partes do mundo. As regiões mais suscetíveis a esses fenômenos são exatamente aquelas onde há o encontro de duas placas tectônicas. Nesses locais, é comum existir vários vulcões, que servem também para expelir o magma do interior do planeta. Na região dos Andes, onde se situa o Chile, a presença de terremotos é algo bastante comum, uma vez que ela se encontra na divisa de duas placas tectônicas: a Sul-Americana e a de Nazca. Essas duas placas atuam em sentido contrário uma em relação à outra, facilitando o atrito entre ambas. Além do mais, a Cordilheira dos Andes é resultado da atuação das duas placas tectônicas ao longo de milhões de anos, a partir da sobreposição da placa Sul-Americana sobre a de Nazca.
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