Artes, perguntado por tarcisioamaral2008, 9 meses atrás

quais são as 7 espécies de construções e suas funções na
arquitetura romana:​

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Respondido por Usuário anônimo
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Resposta:

Termas

As termas romanas eram edifícios para banhos públicos e constituíam um ponto de encontro muito frequentado pelos romanos, principalmente no período imperial. Possuíam local separado para vestiário, piscina, banho quente, frio e com temperatura intermediária, além de locais para exercícios, jardins e até bibliotecas. Os primeiros edifícios termais datam do século I a.C. As Termas de Caracala foram inauguradas em 216 d.C. e são consideradas a maior construção do tipo.

Teatros e anfiteatros

Esse tipo de edificação começou a aparecer no fim do período republicano, instalada preferencialmente no coração das cidades romanas. Para isso, eram construídas sobre uma estrutura de pilares e abóbadas, uma diferenciação importante dos teatros gregos, que utilizavam declives naturais.[5] Os teatros romanos recebiam principalmente os combates entre gladiadores ou entre gladiadores e feras. O mais antigo anfiteatro conhecido é o de Pompeia (75 a.C.) e o maior e mais famoso é oColiseu de Roma (70-80 d.C.), que tinha capacidade para pelo menos 45 mil espectadores sentados e mais cerca de 5 mil em pé.

Estradas

As estradas romanas eram um grande diferencial do império. Suas principais funções eram na esfera militar e da comunicação, no serviço de mensageiros, de cuja rapidez dependia a administração do extenso império. As estradas eram construídas com grandes pedras, com traçado retilíneo e tipicamente alisadas. A Via Ápia foi a primeira e principal estrada romana, construída em 312 a.C. para ligar Roma à cidade de Cápua.

Aquedutos

Os romanos desenvolveram um complexo e grandioso sistema de aquedutos para abastecer as cidades com água. A cidade de Roma tinha a maior concentração de aquedutos: construídos num período de 500 anos, eram 11 ao todo, somando 416 km de extensão. Contudo, os aquedutos eram em grande parte subterrâneos — apenas 47 km eram elevados — o que os mantinha longe de carcaças de animais, e consequentemente de doenças, e ainda evitava ataques inimigos.[6] Os europeus mantiveram da herança romana a arte de canalizar a água em aquedutos. Um exemplo dessa influência são os Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, construídos pelos portugueses.

Templos

Os templos romanos seguiam principalmente o estilo jônico. Diferentemente dos templos gregos, eles não possuíam abertura por todos os lados e sim uma entrada com degrau e pórtico apenas na parte frontal. O Panteão é o mais importante templo da cidade de Roma e se encontra até hoje em ótimo estado de conservação. Seu domo possui 43 metros de diâmetro e 43 metros de altura, sendo o maior do mundo da sua época.[7] Dedicado a todos os deuses romanos, o Panteão foi construído em 27 a.C. por Marco Vipsânio Agripa, e depois reconstruído em 125 d.C., graças a um incêndio que atingiu o templo. Foi preservado ao ser transformado em igreja, no século VII, e continua conhecido hoje pelo nome de Igreja de Santa Maria e Todos os Santos.

Arcos do triunfo

Foram os romanos quem introduziram este tipo de monumento arquitetônico. O arco do triunfo era construído após vitórias em batalhas, para simbolizar e homenagear o triunfo do exército romano. Os arcos eram feitos inicialmente de madeira e possuíam as campanhas militares esculpidas nos baixos-relevos, além dos despojos dos vencidos. Atualmente existem cinco arcos de triunfo em Roma, representando os triunfos de Druso, Tito, Septímo Severo, Galiano e Constantino, todos em mármore.[8]

Casas

A típica casa romana, a domus, era mais modesta que os templos religiosos, mas também possuía uma organização particular. No centro das casas ficava o átrio, uma espécie de pátio interno, ao qual se acedia diretamente da rua pelo óstio. Compreendia o implúvio, que armazenava a água da chuva por meio de calhas dirigidas para o interior da casa. Como esse era localizado no centro da casa, os aposentos sociais ficavam nas laterais do átrio, e atrás, oposto a entrada, ficava o tablínio, espécie de escritório do chefe da casa. Esse modelo de casa foi muito comum durante o período republicano, sendo encontrado sobretudo nos vestígios arqueológicos de Pompeia. Além desse modelo, eram recorrentes também as insulas, que reuniam pequenas casas em um único prédio, como edifícios de apartamentos.

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