Quais são as 4 proteínas presente nos virus
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Resposta:
A proteína S, contudo, é apenas uma de quatro proteínas presentes no SARS-CoV-2, existindo também a do envelope (E), a da membrana (M), e a do nucleocapsídeo (N). O sistema imune humano responde a todas elas, em diferentes graus, e a importância dessa resposta começa a ser estudada
Explicação:
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Segundo a Organização Mundial da Saúde, até 10 de dezembro de 2020 havia 52 vacinas candidatas contra a COVID-19 em fase de ensaios clínicos em humanos, algumas das quais já tinham recebido autorização para uso emergencial em diferentes países. O avanço observado no desenvolvimento dessas vacinas durante o ano de 2020 não tem precedente na história da Humanidade, e há muita esperança de que algumas delas terão um impacto importante no combate à pandemia.
As vacinas que estão em fase adiantada de desenvolvimento clínico têm mostrado, até agora, ser seguras e eficazes, mas o tempo de observação pós-vacina ainda é curto e não se pode dizer, com certeza, qual será a duração da proteção por elas conferida, e nem seu perfil de segurança a longo prazo. Embora usem distintas plataformas tecnológicas, todas elas têm em comum o fato de ter a proteína S (de spike, espícula) como foco, já que é através dela que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) entra nas células. E os resultados até agora mostram que elas induzem boa resposta humoral (produção de anticorpos) e celular, além de conferir proteção contra a COVID-19.
A proteína S, contudo, é apenas uma de quatro proteínas presentes no SARS-CoV-2, existindo também a do envelope (E), a da membrana (M), e a do nucleocapsídeo (N). O sistema imune humano responde a todas elas, em diferentes graus, e a importância dessa resposta começa a ser estudada. Sarah Caddy, da Universidade de Cambridge, que é uma investigadora envolvida no estudo da resposta imunológica à proteína N, discute, em artigo publicado na edição britânica do site The Conversation, o seu possível papel como alvo de futuras vacinas contra a COVID-19.
De acordo com Caddy sabe-se, hoje, que a maioria dos anticorpos desenvolvidos pós-infecção pelo SARS-CoV-2 não são contra a proteína S, e sim contra a proteína N, o que também se observa contra muitos outros vírus que também têm essa proteína. A proteína N é encontrada apenas no interior da partícula viral, envolta no RNA, e não na superfície do vírus, como a proteína S. O desconhecimento de como os anticorpos anti-proteína N protegem contra o vírus, já que eles não bloqueiam a entrada do coronavírus nas células, tem sido motivo para eles serem virtualmente ignorados até agora.