História, perguntado por karolinemoraisp56tnp, 11 meses atrás

Quais rupturas e permanências podemos perceber analisando a questão da terra no Brasil atual?

Soluções para a tarefa

Respondido por delayofgame2009
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Desde o período colonial o Brasil teve problemas de concentração fundiária. No Império, os grandes barões, favorecidos pelo governo, que criou subsídios para a expansão das propriedades.

A partir do início da República as oligarquias e o pronunciado coronelismo aumentou o abismo entre os grandes detentores de terra e os pequenos agricultores, sendo que, ainda existiam os recentes libertos da escravidão, sem qualquer acesso a terras, e os imigrantes, que na sua maioria lutavam com a sua pouca terra.

A partir da década de 60 o Brasil passou por uma modernização, a Revolução Verde trouxe novos modos de produção, com a maquinização e o uso de insumos de forma intensiva. A criação da nova fronteira agrícola, com o avanço da agropecuária no Centro-Oeste (vale o destaque a migração, principalmente da população do Sul do país, para esta região, com terras mais baratas e buscando a ocupação), começou a criar novos Impérios territoriais, que se mantém até hoje.

Assim, até hoje os movimentos de busca por equidade na distribuição de terras, lutam pela quebra desses oligopólios. O Programa Nacional de Reforma Agrária, do MDS, tem representado um esforço, ainda muito contido, de governos populistas, que com as promessas de redistribuição territorial ganharam muitos apoiadores, mas fizeram muito pouco, diante do imenso problema.

Assim, enfrenta-se uma dicotomia, governos de esquerda pareceram iniciar um processo inconclusivo. Agora, novos pré-candidatos fazem as mesmas promessas, novas rupturas, velhas reconciliações.

:)
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