Quais riscos o usuário de drogas pode oferecer a família e no convívio e sociedade
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'Estratégia ineficiente'
Famílias perseverantes
Enquanto persiste a indefinição sobre qual o melhor método científico que leve à "cura" do vício das drogas, famílias que passaram ou ainda passam por este problema recomendam outra coisa: ter esperança e fé.
Foi o caso de Cleide Cauduro, de 56 anos, de São Paulo. Dos quatro filhos, três se envolveram com drogas há 12 anos -- a filha mais velha e um casal de gêmeos. Atualmente, os três abandonaram o vício, todos se formaram na faculdade um deles se formou em psicologia com ênfase na dependência química.
"A gente acha que não vai acontecer com a gente, mas acontece. A gente se sente culpada e se pergunta 'onde foi que errei?'. Tudo isso abala", diz Cleide.
"É importante que o doente saia da negação, deixe a vergonha de lado e procure ajuda mais cedo. A família também precisa perceber que tem que se tratar e buscar informações a respeito da doença. Sim, porque é uma doença", diz Elisângela, ao lado do marido, na expectativa de que não ocorram recaídas no futuro.