quais regras devo seguir quando for dar um nome científico para um fungo
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Resposta:
Taxonomia
As algas, fungos, plantas, bactérias e protistas são classificados, por convenção, nos seguintes grupos principais (táxons ou taxa), em sequência descendente: reino, divisão ou filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. Todas essas categorias são nomeadas em latim.
Embora sejam palavras em latim, as categorias de classificação acima de gênero (família, ordem, etc.) são escritas em letra redonda e com inicial maiúscula (exceto no caso de bactérias, cujas categorias acima de gênero são escritas em itálico).
Exemplos:
O reino Plantae é composto por seres vivos pluricelulares.
A família Musaceae constitui um grupo da ordem Zingiberales.
Gênero e espécie
O nome científico é uma combinação binária, que consiste do nome do gênero seguido do epíteto específico, ambos em itálico. O gênero deve estar com inicial maiúscula, e o epíteto específico com inicial minúscula.
Exemplo:
Genipa americana
Observação: Nas publicações da Embrapa, o nome binário será sempre grafado em itálico, independentemente de eventuais destaques e do tipo gráfico do texto circundante.
O gênero e a espécie devem sempre ser grafados por extenso na primeira citação no texto (capítulo ou artigo). Daí por diante, o gênero pode ser abreviado, utilizando-se a inicial maiúscula e o ponto de abreviação, desde que o epíteto específico esteja por extenso (ou seja, com sp. e spp., não se pode usar a abreviatura de gênero).
Exemplos:
Schwenckia angustifolia
S. angustifolia
O café (Coffea sp.) é uma das principais culturas agrícolas do Brasil. As espécies Coffea arabica e Coffea canephora são as mais conhecidas. Dessas, o café mais fino é o da C. arabica. Os principais estados produtores de Coffea spp. são Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia e Paraná.
Se for mencionada uma nova espécie de um mesmo gênero já citado, o nome completo da nova espécie (isto é, o conjunto gênero e epíteto específico) deve ser grafado por extenso em sua primeira ocorrência.
Exemplo:
Na região, os adubos verdes mais utilizados são Crotalaria breviflora, Mucuna aterrima e Vicia sativa. Já Crotalaria juncea, que é muito comum nos demais estados do País, não foi encontrada na área pesquisada. Para o presente estudo, foram selecionadas as espécies C. breviflora e M. aterrima, que foram submetidas às análises morfológica e fisiológica.
Observação 1: Uma vez adotada a forma abreviada, deve-se seguir assim até o fim do texto. Portanto, deve-se evitar a oscilação entre as formas por extenso e abreviada ao longo de um mesmo texto.
Exemplo:
Na região, os adubos verdes mais utilizados são Crotalaria breviflora, Mucuna aterrima e Vicia sativa. Já Crotalaria juncea, que é muito comum nos demais estados do País, não foi encontrada na área pesquisada. Para o presente estudo, foram selecionadas as espécies C. breviflora e M. aterrima, que foram submetidas à análise morfológica e fisiológica. No caso de M. aterrima, observou-se alto índice de [...]
Exceção: Não se deve usar o gênero abreviado quando o nome científico iniciar a frase (mesmo que sua forma por extenso já tenha sido apresentada antes no texto).
Exemplo:
As espécies de uso mais comum na região são Crotalaria juncea L. (Figuras 1 a 4), Crotalaria spectabilis Roth (Figuras 5 e 6) e Crotalaria breviflora D.C. (Figuras 7 e 8). Crotalaria spectabilis apresentou índices de produtividade melhores do que os de C. juncea.
Explicação: