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ECONOMIA
Os seis maiores desafios que a China enfrenta para crescer
Enquanto o Brasil briga com a competitividade e tenta fortalecer a indústria, a China quer estimular o consumo interno
Por Beatriz Olivon
access_time 21 set 2012, 06h12
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Dança do dragão no ano novo chinês
Meta de crescimento de 7,5% esse ano é inferior ao aumento do PIB chinês dos últimos dez anos, segundo dados do Banco Mundial (Feng Li/Getty Images/)
São Paulo – Não é só o Japão que a China tem que enfrentar. O país também está desacelerando no atual cenário de crise – mesmo que desacelerar, para eles, seja crescer 7%. Enquanto o Brasil briga com a competitividade e tenta fortalecer a indústria, a China quer estimular o consumo interno e precisa resolver sua situação política.
No segundo trimestre, o PIB chinês registrou um crescimento de 7,6%. Apesar de estar dentro da meta para o ano (7,5%) esse foi o pior número em três anos, marcando o sexto trimestre consecutivo de contração. A meta de crescimento de 7,5% esse ano é inferior ao aumento do PIB chinês dos últimos dez anos, segundo dados do Banco Mundial. Em 2011, por exemplo, o PIB chinês cresceu 9,0%.
Além disso, as exportações chinesas cresceram menos que o esperado em agosto. Segundo dados da Administração Geral de Alfândegas (AGA), elas aumentaram 2,7% em agosto, em relação ao mesmo período de 2011. Em junho, o aumento havia sido de 11,3%. Em maio, de 11,7%.
“A desaceleração por lá veio para ficar, o crescimento de dois dígitos ficou para trás”, disse Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria. A empresa trabalha com cenário de “pouso suave” para a economia chinesa e projeta um crescimento de 7,7% em 2012 e entre 7% e 7,5% nos próximos anos. Mesmo assim, ela continuará a ser um dos grandes atores globais, segundo o economista.