Quais problemas enfrentados pelos colonizadores europeus
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A chegada dos portugueses foi prejudicial aos índios brasileiros. Houve empobrecimento cultural e linguístico. A população indígena foi sendo exterminada, restando apenas alguns milhares. Depois de muitos desejos de garimpos para ter ouro acabou terminando muitos povos.....
A Serra pelada, que em 1980 se tornou o maior garimpo de ouro no Brasil, chegando a produzir em pouco mais de 4 meses, o equivalente a 38% da produção nacional
declarada em 1978.
Desde a época em que o Brasil tornou-se uma república em 1889 até o ano 1986, o poder militar era quem de fato dominava o país. Apesar de eleições ocorrerem de tempos em tempos e civis ocuparem cargos políticos, o exército detinha o poder. Entre os anos 1968 e 1986 o domínio militar se manifestou de forma mais evidente ainda; durante este período, pessoas das camadas mais pobres começaram a exigir seus direitos, e o exército reagiu com violência. Com o apoio das ditaduras militares, o desaparecimento de pessoas, a tortura, o assassinato por motivações políticas e o ataque à organizações populares se tornaram parte do cotidiano brasileiro.
Quando os primeiros europeus chegaram ao território brasileiro, no início do século XVI, vários grupos indígenas ocupavam a região Nordeste. No litoral predominavam as tribos do tronco linguístico tupi, como os Tupinambás, Tabajaras e os Caetés, os mais temíveis. No interior, habitavam grupos dos troncos linguísticos Jê, genericamente denominados Tapuias.
Como em outras regiões brasileiras, a ocupação do território em Pernambuco começou pelo litoral, nas terras apropriadas para a agroindústria do açúcar, onde os indígenas eram utilizados pelos portugueses como mão-de-obra escrava nos engenhos e nas lavouras, especialmente por parte daqueles que não dispunham de capital suficiente para comprar escravos africanos.
Após um período de paz aparente, os índios reagiram a esse regime de trabalho através de hostilidades, assaltos e devastações de engenhos e propriedades, realizados principalmente pelos Caetés, que ocupavam a costa de Pernambuco.
A guerra e a perseguição dos portugueses tornou-se sistemática, fazendo com que os índios sobreviventes tivessem que emigrar para longe da costa. Porém, a criação de gado levou os colonizadores a ocupar terras no interior do Estado, continuando assim a haver conflitos.
As relações entre os criadores de gado e os índios, no entanto, eram bem menos hostis do que com os senhores de engenho, mas a sobrevivência das tribos, que não se refugiavam em locais remotos, só era possível quando atendia aos interesses dos criadores e não era assegurado aos indígenas a posse de suas terras.
Durante os dois primeiros séculos do Brasil Colônia, as missões religiosas jesuíticas eram a única forma de proteção com que os índios contavam. Com a expulsão dos jesuítas, em 1759, os aldeamentos permaneceram sob a orientação de outras ordens religiosas, sendo entregues, posteriormente, a órgãos especiais, porém as explorações e injustiças contra o povo indígena continuaram acontecendo.
Sabe-se, através de algumas fontes, que nos séculos XVIII e XIX uma quantidade indeterminada de índios foi aldeada no território pernambucano, mas aparentemente não há registros de sua procedência.
Existiam os aldeamentos dos Garanhuns, próximo à cidade do mesmo nome; dos Carapatós, Carnijós ou Fulni-ô, em Águas Belas; dos Xucurus, em Cimbres; dos Argus, espalhados da serra do Araripe até o rio São Francisco; dos Caraíbas, em Boa Vista; do Limoeiro na atual cidade do mesmo nome; as aldeias de Arataqui, Barreiros ou Umã, Escada, da tribo Arapoá-Assu, nas margens dos rios Jaboatão e Gurjaú; a aldeia do Brejo dos Padres, dos índios Pankaru ou Pankararu; aldeamentos em Taquaritinga, Brejo da Madre de Deus, Caruaru e Gravatá.
No século XIX, a região do atual município de Floresta e diversas ilhas do rio São Francisco se destacavam pelo grande número de aldeias, onde habitavam os índios Pipiães, Avis, Xocós, Carateus, Vouvês, Tuxás, Aracapás, Caripós, Brancararus e Tamaqueús.
O desaparecimento da maioria das tribos, deve-se às diversas formas de alienação de terras indígenas no Nordeste ou da resolução do Governo de extinguir os aldeamentos existentes.
Dos grupos que povoaram Pernambuco, salvo alguns sobreviventes, pouco se sabe. O fato dos índios não possuírem uma linguagem escrita, dificultou muito a transmissão das informações.
Existem legalmente em Pernambuco, sete grupos indígenas: os Fulni-ô, em Águas Belas; os Pankararu, nos municípios de Petrolândia e Tacaratu; os Xucuru, em Pesqueira; os Kambiwá, em Ibimirim, Inajá e Floresta; os Kapinawá, em Buíque os Atikum, em Carnaubeira da Penha e os Truká, em Cabrobó. Esses três últimos grupos foram identificados mais recentemente.
Após terem passado por uma série de mudanças ambientais e culturais, esses índios conseguiram sobreviver e, apesar de terem estabelecido contato com os não-índios, alguns ainda conservam, ainda que precariamente, traços da sua tradição.
A Serra pelada, que em 1980 se tornou o maior garimpo de ouro no Brasil, chegando a produzir em pouco mais de 4 meses, o equivalente a 38% da produção nacional
declarada em 1978.
Desde a época em que o Brasil tornou-se uma república em 1889 até o ano 1986, o poder militar era quem de fato dominava o país. Apesar de eleições ocorrerem de tempos em tempos e civis ocuparem cargos políticos, o exército detinha o poder. Entre os anos 1968 e 1986 o domínio militar se manifestou de forma mais evidente ainda; durante este período, pessoas das camadas mais pobres começaram a exigir seus direitos, e o exército reagiu com violência. Com o apoio das ditaduras militares, o desaparecimento de pessoas, a tortura, o assassinato por motivações políticas e o ataque à organizações populares se tornaram parte do cotidiano brasileiro.
Quando os primeiros europeus chegaram ao território brasileiro, no início do século XVI, vários grupos indígenas ocupavam a região Nordeste. No litoral predominavam as tribos do tronco linguístico tupi, como os Tupinambás, Tabajaras e os Caetés, os mais temíveis. No interior, habitavam grupos dos troncos linguísticos Jê, genericamente denominados Tapuias.
Como em outras regiões brasileiras, a ocupação do território em Pernambuco começou pelo litoral, nas terras apropriadas para a agroindústria do açúcar, onde os indígenas eram utilizados pelos portugueses como mão-de-obra escrava nos engenhos e nas lavouras, especialmente por parte daqueles que não dispunham de capital suficiente para comprar escravos africanos.
Após um período de paz aparente, os índios reagiram a esse regime de trabalho através de hostilidades, assaltos e devastações de engenhos e propriedades, realizados principalmente pelos Caetés, que ocupavam a costa de Pernambuco.
A guerra e a perseguição dos portugueses tornou-se sistemática, fazendo com que os índios sobreviventes tivessem que emigrar para longe da costa. Porém, a criação de gado levou os colonizadores a ocupar terras no interior do Estado, continuando assim a haver conflitos.
As relações entre os criadores de gado e os índios, no entanto, eram bem menos hostis do que com os senhores de engenho, mas a sobrevivência das tribos, que não se refugiavam em locais remotos, só era possível quando atendia aos interesses dos criadores e não era assegurado aos indígenas a posse de suas terras.
Durante os dois primeiros séculos do Brasil Colônia, as missões religiosas jesuíticas eram a única forma de proteção com que os índios contavam. Com a expulsão dos jesuítas, em 1759, os aldeamentos permaneceram sob a orientação de outras ordens religiosas, sendo entregues, posteriormente, a órgãos especiais, porém as explorações e injustiças contra o povo indígena continuaram acontecendo.
Sabe-se, através de algumas fontes, que nos séculos XVIII e XIX uma quantidade indeterminada de índios foi aldeada no território pernambucano, mas aparentemente não há registros de sua procedência.
Existiam os aldeamentos dos Garanhuns, próximo à cidade do mesmo nome; dos Carapatós, Carnijós ou Fulni-ô, em Águas Belas; dos Xucurus, em Cimbres; dos Argus, espalhados da serra do Araripe até o rio São Francisco; dos Caraíbas, em Boa Vista; do Limoeiro na atual cidade do mesmo nome; as aldeias de Arataqui, Barreiros ou Umã, Escada, da tribo Arapoá-Assu, nas margens dos rios Jaboatão e Gurjaú; a aldeia do Brejo dos Padres, dos índios Pankaru ou Pankararu; aldeamentos em Taquaritinga, Brejo da Madre de Deus, Caruaru e Gravatá.
No século XIX, a região do atual município de Floresta e diversas ilhas do rio São Francisco se destacavam pelo grande número de aldeias, onde habitavam os índios Pipiães, Avis, Xocós, Carateus, Vouvês, Tuxás, Aracapás, Caripós, Brancararus e Tamaqueús.
O desaparecimento da maioria das tribos, deve-se às diversas formas de alienação de terras indígenas no Nordeste ou da resolução do Governo de extinguir os aldeamentos existentes.
Dos grupos que povoaram Pernambuco, salvo alguns sobreviventes, pouco se sabe. O fato dos índios não possuírem uma linguagem escrita, dificultou muito a transmissão das informações.
Existem legalmente em Pernambuco, sete grupos indígenas: os Fulni-ô, em Águas Belas; os Pankararu, nos municípios de Petrolândia e Tacaratu; os Xucuru, em Pesqueira; os Kambiwá, em Ibimirim, Inajá e Floresta; os Kapinawá, em Buíque os Atikum, em Carnaubeira da Penha e os Truká, em Cabrobó. Esses três últimos grupos foram identificados mais recentemente.
Após terem passado por uma série de mudanças ambientais e culturais, esses índios conseguiram sobreviver e, apesar de terem estabelecido contato com os não-índios, alguns ainda conservam, ainda que precariamente, traços da sua tradição.
Wannessa21:
Obrigada
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