Pedagogia, perguntado por alunaaa121, 10 meses atrás

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Respondido por felipehenriques2
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A educação espartana.

No século IX a.C. o legislador Licurgo organizou o Estado e a educação de Esparta, que valorizava as atividades militares desenvolvendo em sua região uma educação severa e controlada pelo Estado. O objetivo desta educação era proporcionar ao espartano a perfeição física, coragem e o hábito de obediência para que se transformasse em bom soldado, já que a política da eugenia buscava o melhoramento da espécie, e recomendava abandonar aqueles que nascessem com deficiência. Baseados nessa ideia buscavam fortalecer as mulheres para que gerassem filhos sadios. Devido à educação rigorosa Esparta não obteve em sua sociedade um esplendor artístico e filosófico. Não eram apreciadores de debates ou discursos, pois eram lacônicos, falavam pouco.

Os meninos até aos 07 anos, viviam com a família, e após esta idade ficavam a cargo do Estado que lhes fornecia educação pública obrigatória. Viviam em casernas, trabalhavam para seu sustento e dedicavam-se ao estudo da música, canto, dança coletiva e ginástica. Até aos 12 anos participavam de atividades lúdicas, e preparavam-se para sobreviver suportando desconforto e castigos. Dos 18 aos 20 anos estudavam sobre manobras militares e como manejar armas. Dos 20 aos 30 treinavam as lutas para a guerra. Aos 30 anos tornavam se maiores e continuavam a se dedicar totalmente ao Estado.

Educação ateniense.

Atenas, outra polis grega, estruturou a finalidade do Estado na ideia de assegurar ao cidadão, a liberdade pessoal para assegurar condições vantajosas em relação a sua educação. O ensino era supervisionado pelo Estado, porém não era obrigatório e nem gratuito. Os pais cuidavam de orientar e preparar seus filhos para a vida em um ambiente de liberdade. A educação começava aos sete anos e os meninos passavam a ser educados pelos pedagogos, que eram escravos ou servos cultos. Eles dirigiam se à palestra, onde praticavam atividades físicas. Os meninos frequentavam dois tipos de escolas: a de música e a de ginástica ou palestra.

O ensino elementar de leitura e escrita era ministrado pelo mestre, que era uma pessoa humilde e mal paga. Ele ensinava as crianças a escreverem e fazerem cálculos, com o auxílio do ábaco. Essa educação completava se aproximadamente aos 13 anos. Aqueles desfavorecidos economicamente buscavam aprender um ofício para poderem trabalhar. Os que pertenciam a famílias abastadas continuavam seus estudos no ginásio. Dos 16 aos 18 anos, dedicavam se a preparação militar, a efébia. Após o serviço militar não ser mais obrigatório a efébia passou a ser a escola de filosofia e literatura.

Com os sofistas teve início o ensino considerado superior na Grécia antiga. Eles eram professores que percorriam as cidades ensinando as ciências e artes, de maneira sistemática e prática, principalmente a eloquência, em troca de pagamentos por seus trabalhos intelectuais.

Os filósofos gregos e a educação.

Sócrates- buscou definir o problema do conflito educacional grego que centrava se entre o interesse social e o individual. Para ele o fim da educação era transmitir o saber mediante o desenvolvimento do pensamento da pessoa. Ele buscava demonstrar o conhecimento das verdades universais. Os métodos utilizados por Sócrates eram: Ironia e Maiêutica.

O método socrático: Ironia- “pergunta, fingindo ignorar”.

Maiêutica- “fazer outras perguntas para que o interlocutor descobrisse a verdade”.

Platão- concordava com seu mestre Sócrates, sobre a necessidade de se procurar uma nova base moral para a vida centrada na verdade universal. Ele desenvolveu a dialética de Sócrates e a definiu como um “contínuo discurso consigo mesmo”. A educação para ele abordava a atividade que cada um desenvolvia para conquistar as ideias e viver de acordo com as mesmas.

Aristóteles- afirmava que a realização humana consistia no desenvolvimento de suas capacidades físicas, morais e intelectuais, as quais lhe trariam a felicidade. Ele desenvolveu seu conceito educacional partindo da ideia da imitação. Para ele aprendemos repedindo os atos de outras pessoas. A influência aristotélica é encontrada até hoje em nossa linguagem diária.

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