Filosofia, perguntado por evictorjrd, 7 meses atrás

Quais os três exemplos contra a razão indolente?​

Soluções para a tarefa

Respondido por joaovitorfaria1012
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Resposta:

Este recorte propôs acompanhar as políticas educacionais desenvolvidas na gestão

governamental do estado do Rio Grande do Sul – Tarso Genro (2011-2014) com vistas a

identificar os significados destas propostas para o processo de construção da democracia no

ensino público em busca de uma educação de qualidade. Optou-se, enquanto referencial

teórico, fazer um breve estudo sobre a “Sociologia das ausências e uma sociologia das

emergências” fazendo uma análise da teoria da razão indolente, de Boaventura de Souza

Santos (2002) para entender o processo educativo no Estado do RS e no sentido de buscar

alternativas de racionalidade que possam intervir e modificar o modelo hegemônico. No

decorrer da pesquisa nos deparamos com alguns obstáculos, como a omissão por parte da

Coordenadoria da Educação, em nos fornecer subsídios documentais para a análise dos

projetos políticos educacionais do atual governo e, a postura das instituições escolares que nos

receberam com uma certa desconfiança. Estas dificuldades nos levaram a questionar se não há

uma ausência de participação da própria sociedade civil, que se cala e aceita determinadas

imposições das autoridades. E esta situação gera um aprisionamento pela razão indolente que

ajuíza que nada se pode fazer. As políticas educacionais no Brasil ainda materializam e

reproduzem historicamente um olhar hegemônico sobre a sociedade. Precisa-se pensar em um

espaço escolar assentado na sua pluralidade social e cultural. Desta maneira espaço escolar

passa a ser um local de trocas e construção de saberes e diálogos. Um local acolhedor que

privilegie a vivência dos sujeitos, dando oportunidades e subsídios aos seus profissionais para

uma formação continuada consistente, para que estes possam desenvolver práticas

educacionais inovadoras que contribuam para a cidadania. Esta reflexão aponta para a

valorização da experiência social e para a consideração de práticas realmente democráticas,

em que a participação resulta em transformações e em práticas contra hegemônicas.

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