quais os setores da sociedade brasileira apoiaram o tenentismo?
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As raízes do golpe de 1964 são profundas e controversas, datando do final do século XIX e do início do século XX.
Ernesto Geisel, quarto presidente do ciclo militar, afirmou, em depoimento à Fundação Getúlio Vargas, que era possível traçar as origens dos interesses e ideologias que deram a luz ao Golpe de 1964 no Tenentismo, movimento político que marcou profundamente a geração de militares que elaboraram, executaram e deram sobrevida à ordem política gerada pela derrubada de João Goulart.
Tal geração, profundamente influenciada pela missão militar francesa que viera ao Rio de Janeiro tutelar o Exército Brasileiro nas artes da guerra, defendia uma maior participação do exército na vida nacional e desprezava as "vivandeiras", termo cunhado pelo Marechal Castelo Branco para depreciar os políticos e oligarcas que buscavam utilizar o éxercito como ferramenta política.
Muitos destes oficiais participaram ativamente da Revolução de 30, revolução esta que veio a radicalizar as posições ideológicas e políticas dentro do exército.
Dentro das Forças Armadas muitos bandearam-se para os extremismos, tão em voga à época, como o Fascismo, popularizado pela eminência de Hitler e Mussolini, ou o Comunismo, alavancado pela Internacional dos Trabalhadores, de égide stalinista.
A revolução de 1930, por sua vez, recebeu grande apoio popular devido aos seus líderes e às influências ideológicas externas sobre estes.
Segundo o Tenente Coronel de Infantaria e Estado-Maior do Exército Brasileiro Manoel Soriano Neto, em palestra comemorativa proferida na AMAN em 12 de setembro de 1985, em homenagem ao centenário do marechal José Pessoa:
"Com as desavenças que grassavam na corrente outubrista, o tenentismo vem a se desintegrar. Tal fato se dá após a Revolução de 1932, mormente durante o ano de 1933, quando se formava a Assembléia Nacional Constituinte. Parcelas das Forças Armadas se desgarraram para a esquerda e para a direita, incorporando-se à Aliança Nacional Libertadora e à Ação Integralista Brasileira, que apregoavam ideologias importadas, não condizentes com a idiossincrasia de nosso povo."
Ernesto Geisel, quarto presidente do ciclo militar, afirmou, em depoimento à Fundação Getúlio Vargas, que era possível traçar as origens dos interesses e ideologias que deram a luz ao Golpe de 1964 no Tenentismo, movimento político que marcou profundamente a geração de militares que elaboraram, executaram e deram sobrevida à ordem política gerada pela derrubada de João Goulart.
Tal geração, profundamente influenciada pela missão militar francesa que viera ao Rio de Janeiro tutelar o Exército Brasileiro nas artes da guerra, defendia uma maior participação do exército na vida nacional e desprezava as "vivandeiras", termo cunhado pelo Marechal Castelo Branco para depreciar os políticos e oligarcas que buscavam utilizar o éxercito como ferramenta política.
Muitos destes oficiais participaram ativamente da Revolução de 30, revolução esta que veio a radicalizar as posições ideológicas e políticas dentro do exército.
Dentro das Forças Armadas muitos bandearam-se para os extremismos, tão em voga à época, como o Fascismo, popularizado pela eminência de Hitler e Mussolini, ou o Comunismo, alavancado pela Internacional dos Trabalhadores, de égide stalinista.
A revolução de 1930, por sua vez, recebeu grande apoio popular devido aos seus líderes e às influências ideológicas externas sobre estes.
Segundo o Tenente Coronel de Infantaria e Estado-Maior do Exército Brasileiro Manoel Soriano Neto, em palestra comemorativa proferida na AMAN em 12 de setembro de 1985, em homenagem ao centenário do marechal José Pessoa:
"Com as desavenças que grassavam na corrente outubrista, o tenentismo vem a se desintegrar. Tal fato se dá após a Revolução de 1932, mormente durante o ano de 1933, quando se formava a Assembléia Nacional Constituinte. Parcelas das Forças Armadas se desgarraram para a esquerda e para a direita, incorporando-se à Aliança Nacional Libertadora e à Ação Integralista Brasileira, que apregoavam ideologias importadas, não condizentes com a idiossincrasia de nosso povo."
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