quais os problemas enfrentados pelos idosos em nosso pais
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A violência contra o idoso pode ser analisada a partir de diferentes contextos, entre eles: o social, o familiar e o institucional.
Do ponto de vista social a violência contra o idoso é marcante, levando-se em consideração que o país está envelhecendo em um contexto de extrema fragilidade econômica e de grande desigualdade social, a pobreza e o abandono são fatos que já fazem parte do cotidiano da maioria dos idosos sergipanos. 56,1 % dos idosos sergipanos vivem com até um salário mínimo, mais de um terço deles, 34,8% necessitam continuar trabalhando na velhice para complementar renda e 23,5 % não são nem aposentados, nem pensionistas.
Acostumados à exclusão os idosos com freqüência se sentem indecisos e vêem com desconfiança as providências que podem ser tomadas. As pessoas idosas diante do aumento da pobreza e da dependência cada vez maior de outras pessoas se sentem cada vez mais vulneráveis frente ao abuso e aos maus tratos.
Atualmente as poucas ações em favor dos idosos carecem de maior integração, mesmo nos âmbitos governamentais e apesar dos idosos contarem com uma legislação moderna, de um estatuto aprovado recentemente, de existirem os conselhos municipais, estadual e federal para garantir os direitos dos idosos brasileiros, ainda se sabe muito pouco sobre esse tipo de violência e os dados acerca dessa realidade são exíguos.
O número de idosos que sofrem algum tipo abuso é tão grande que esse caso já se tornou um problema de saúde pública. Vale ressaltar que muitas vezes as agressões podem resultar em morte.
A questão da negligência contra os idosos não é um fenômeno novo. No entanto, apenas nas últimas duas décadas é que essa questão começou a despertar o interesse da comunidade científica (FREITAS ET AL, 2006).
Souza ET AL (2007), relata:
O aumento da ocorrência de determinados agravos, tais como as causas externas, como os acidentes, a violência e os maus tratos, devem ser objeto de maior atenção entre os profissionais da saúde. No Brasil, entretanto, a população idosa não costuma ser prioridade nos estudos sobre as causas externas, em razão do predomínio dos jovens, que exibem altos coeficientes e grande número de casos
Para idosos, andar de ônibus não está fácil. Mesmo com a possibilidade de entrar no veículo pelas portas da frente ou de trás, eles contam que enfrentam muitas dificuldades, como ter de seguir o percurso em pé ou, ainda, a “pressa” dos motoristas que não esperam que se acomodem antes de “arrancar” com o ônibus. Antes, as reclamações já eram constantes pela dificuldade que muitos tinham em passar pela catraca. Eles também enfrentam dificuldade ao contratar planos de saúde em dos casos uma senhora de 74 anos pagou convenio durante 15 anos só que a empresa faliu justo quando ela mais a precisa já ligaram para uns cinco seis convênios mais nenhuma aceita fala que idosos dão muita despesa para eles.