quais os principais teóricos do absolutismo e quais teorias eles defendiam?
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Absolutismo. Absolutismo é uma teoria política que defende que alguém (em geral, um monarca) deve ter o poder absoluto, isto é, independente de outro órgão. ... Os teóricos de relevo associados ao absolutismo incluem autores como Maquiavel, Jean Bodin, Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra, Bossuet e Thomas Hobbes.
Os principais teóricos do absolutismo:
Produzem um conjunto de idéias a partir de um pensamento religioso ou leigo dando sustentação ao absolutismo.
Teóricos leigos fundamentaram seus pensamentos no racionalismo.
Nicolau Maquiavel: principal obra: “O Príncipe” dedica a Lourenço de Médici, governante de Florença. Sua obra foi um tratado para governar. O governante deve manter o poder usando todos os artifícios necessários, fazendo prevalecer as RAZÕES DO ESTADO.
Não admita qualquer forma de parlamento (limites ao poder do governo)
Criticava a igreja, porque era a responsável pela fragmentação política da Itália.
O ideal é que o governante seja amado e temido, como é praticamente impossível ser amado e temido ao mesmo tempo, era mais prudente ser temido.
Defesa de um governo desprovido de valores éticos, morais, religiosos.
Thomas Hobbes: principal obra: “O Leviatã’, Figura mitológica que representa o monstro do caos, desordem.
Nos princípios da humanidade, o homem vivia no “estado de natureza’, não tinha limites, para Hobbes esse não foi um período de ‘bem aventurança”, porque o homem se revelou rude, egoísta, cruel. “O homem era o lobo do próprio homem” capaz de destruir a si próprio.
Para se auto preservar o homem abriu mão de sua liberdade e transferiu o poder de governar à um monarca, de forma absoluta, poder de coerção do estado. (impor limites)
Teóricos religiosos adeptos da teoria do direito divino dos reis:
Jacques Bossuet: cardeal que viveu na corte de Luís XIV (rei sol), obra: “A política segundo a Sagrada Escritura”, o rei é o representante de Deus na terra, os súditos devem obedecer ao seu reino, sob pena de estarem cometendo crime e sacrilégio (pecado).
• A relação do rei com os súditos como a relação de um rei com o filho.
• “Um rei, uma lei, uma fé”: fundamentou a intolerância religiosa contra os protestantes calvinistas (huguenotes), expulsos do país com revogação do edito de Nantes (dava igualdade a católicos e protestantes) Luís XIV.
Jean Bodin: defesa da soberania não partilhada, porque a autoridade do monarca foi uma concessão de Deus.