Quais os pontos positivos dos direitos humanos na Arábia Saudita?
Soluções para a tarefa
Explicação:
Os direitos da mulher na Arábia Saudita são muito limitados quando comparados aos demais países do Oriente Médio. Segundo relatório de 2016 do Fórum Econômico Mundial, a Arábia Saudita é um dos países com a maior desigualdade entre gêneros do mundo, ocupando a 141a posição entre os 144 países pesquisados. Apesar disso, em Abril de 2017, a Arábia Saudita foi eleita para a Comissão dos Direitos das Mulheres na ONU. Todas as mulheres, independente da idade e do estado civil, precisam ter um guardião civil. Além disso, até Junho de 2018 a Arábia Saudita era o único país do mundo onde as mulheres eram proibidas de dirigir.
Algumas mudanças recentes incluem a permissão da participação feminina na Assembleia Consultativa e nas eleições municipais de 2015, anunciadas em 2011 pelo então monarca Abdullah da Arábia Saudita. Apesar da segregação, mais mulheres (51%) se formam em universidades do que homens, embora constituam, segundo dados oficiais de 2012, apenas 13% da força de trabalho. Cerca de 91% das mulheres são alfabetizadas, um avanço nos últimos quarenta anos, embora o número ainda seja inferior ao da alfabetização masculina. A média de idade das sauditas ao se casarem é de 25 anos, não existindo idade mínima legal para o casamento; os números de casamentos infantis são impossíveis de quantificar.
Boa parte das sauditas não apoia o movimento feminista ou a concessão de direitos para as mulheres, com base na crença de que a Arábia Saudita é o mais próximo de "uma nação islâmica pura e ideal" e de que o feminismo é uma ameaça importada do Ocidente. Entre os fatores que explicam a falta de direitos das mulheres no país estão os decretos do governo, uma monarquia absolutista, as interpretações Hanbali e Wahhabi do sunismo predominantes na sociedade e os costumes tradicionais da península árabe.