Filosofia, perguntado por beatrizsantos1321, 10 meses atrás

quais os nomes dos dois crimes terríveis cometido por edipo inconcientemente​

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Respondido por erikamsilva14
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Resposta:Ao livrar a cidade do terrível monstro, Édipo foi recebido como um verdadeiro herói, acabando por se tornar rei e, mais importante, casando com a mulher que era a sua própria mãe. Mais tarde, viria a ter com ela dois filhos e duas filhas.

Passado algum tempo, a cidade de Tebas é afectada por uma praga. Édipo, como rei da cidade, promete descobrir a razão deste infortúnio e punir o culpado. Ao consultar um oráculo, é informado que é necessário encontrar o assassino de Laio. Seja por intervenção divina, ou pelas palavras do profeta Tirésias, vem-se a saber que o assassino de Laio (bem como o causador da praga) era o próprio Édipo. Ao tomar consciência do crime, Jocasta, sua mãe e mulher, suicida-se. Quanto a Édipo, perfura os próprios olhos e é exilado da cidade.

Durante o exílio, Édipo é acolhido por Teseu, rei de Atenas, e será bem tratado para o resto da vida. O trono de Tebas deveria, na sua ausência, pertencer aos seus dois filhos, Eteócles e Polinices, que o teriam em anos alternados. Incapazes de uma tal partilha, entrariam em conflito, no qual ambos seriam mortos. Antígona viria a morrer devido a essa mesma guerra, se bem que indirectamente. Em relação a Édipo, sabe-se que morreu, anos mais tarde, perto de Atenas.

 

 

Tanto a tragédia de Sófocles como a de Séneca abordam a parte final desta história, a altura em que uma praga já afecta a cidade e em que urge a necessidade de descobrir o assassino de Laio. Agora, claro que os elementos essenciais estão patentes em ambas - Édipo nunca deixa de vencer a Esfinge, de matar o pai, ou de casar com a própria mãe - mas também existem alguns aspectos importantes que divergem entre elas.

 

Em primeiro lugar, o Édipo de Séneca mostra-se, desde o início, mais humano, já que nunca deixa de temer que possa ser o culpado pela praga. Já o de Sófocles, até ao momento em que deixa de existir dúvida razoável, nada teme, insistindo em que se procure o assassino de Laio.

 

Um outro detalhe interessante na tragédia de Séneca é o facto desta ser bastante detalhada em alguns elementos que podem ser considerados secundários. Por exemplo, existe uma extensa descrição de um sacrifício destinado a invocar o espectro de Laio, e o momento em que Édipo se cega é retratado com detalhe avassalador, quase assustador nessa forma tão realista como é pintado.

 

Se, na versão de Séneca, o espectro de Laio é invocado, e é através dele que se sabe a identidade do assassino, já na peça de Sófocles esta vai sendo tornada mais clara à medida que a trama avança, e que se vão sabendo mais detalhes.

Explicação:

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