Quais os movimentos típicos da área urbana, por favor?
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Resposta:
Ao pensar-se nos movimentos sociais à luz de pensadores da filosofia e da sociologia, é impossível apontar um consenso. O cientista político italiano Gianfranco Pasquino aponta a impossibilidade de estabelecer-se uma linha conciliatória entre os que tratam dos movimentos sociais, tendo-se em vista um horizonte de pensadores clássicos.
Nesse sentido e como exemplos, os sociólogos Marx, Weber e Durkheim veem nos movimentos sociais a sustentação de uma revolução, a institucionalização de um novo poder burocrático e até a maior coesão social, respectivamente.
Os movimentos sociais levantam bandeiras de grupos organizados em prol de alguma causa.
Por outro lado, temos pensadores ligados ao conservadorismo, como o polímata francês Gustave Le Bon, o filósofo, sociólogo e criminologista francês Gabriel de Tarde e o filósofo e jornalista espanhol José Ortega y Gasset, que viam nos movimentos sociais um perigo iminente. Para esse grupo, os movimentos sociais, como movimentos de massa, tendem a seguir caminhos irracionais que perturbam a ordem vigente.
Apesar das divergências, existe uma convergência sobre os movimentos sociais: a constatação de tensões sociais e a iminente ruptura de uma mudança social. De qualquer modo, faz-se necessário perceber que há uma antiga história de tensões que representam grandes movimentos sociais do mundo moderno.