Geografia, perguntado por Usuário anônimo, 10 meses atrás

Quais os fatores conjunturais e estruturais do conflito palestino-israelense?

Soluções para a tarefa

Respondido por deividhoeser28
2

Resposta:

Explicação:O conflito entre Israel e Palestina estendeu-se por todo o século XX e perdura até os dias atuais, com milhares de mortos e um impasse que parece não chegar ao fim.

Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena em Geopolítica

 

Bandeira da Palestina à esquerda e de Israel à direita  

Bandeira da Palestina à esquerda e de Israel à direita

Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura.Play!Ouça: O conflito entre Israel e Palestina. Israel e Palestina 0:00AudimaAbrir menu de opções do player Audima.

Um dos conflitos que mais geram tensões e preocupações em todo o mundo é o que envolve judeus e muçulmanos no território de enclave entre Israel e Palestina. Ambos os lados reivindicam o seu próprio espaço de soberania, embora atualmente esse direito seja exercido plenamente apenas pelos israelenses. Com isso, guerras são travadas, grupos considerados terroristas erguem-se, vidas são perdidas e uma paz duradoura encontra-se cada vez mais distante.

A área de disputa entre os dois lados em questão localiza-se no Oriente Médio, mais precisamente nas proximidades do Mar Mediterrâneo, tendo como foco principal a cidade de Jerusalém, um ponto de forte potencial turístico religioso que é considerado um lugar sagrado para várias religiões, incluindo o islamismo e o judaísmo.

Pode-se dizer que tudo começou com o avanço do movimento sionista judeu (busca pela Terra Prometida). Uma grande quantidade de judeus, a partir da segunda metade do século XIX, migrou em massa em direção aos territórios da Palestina, então habitados por cerca de 500 mil árabes. Essa região é reivindicada pelos judeus por ter sido ocupada por eles até a sua expulsão pelo Império Romano, no século III d.C., dando início à diáspora (dispersão de judeus pelo mundo).

Com a ocupação da área, uma tensão estabeleceu-se entre os povos das duas principais religiões do local, o que desencadeou uma série de conflitos. Após o final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Organização das Nações Unidas (ONU), que ficou encarregada de resolver a situação, estabeleceu um Estado duplo entre as duas nações em 1947. Dessa forma, aproximadamente metade do território seria ocupada por cada povo, e Jerusalém, a capital, ficaria sob uma administração internacional. Era a Partilha da ONU.

Mapa das divisões estabelecidas pela Partilha da ONU em 1947

Mapa das divisões estabelecidas pela Partilha da ONU em 1947

No ano seguinte, no entanto, Israel não aceitou o tratado e declarou independência na região, dando início ao processo de ocupação da Palestina. Em 1964, foi criada a OLP (Organização para a Libertação Palestina), liderada por Yasser Arafat, para lutar pelos direitos perdidos por esse povo na região com os acontecimentos então recentes. O principal grupo político da OLP, também controlado por Arafat, era o Fatah, um grupo moderado ainda hoje existente.

Com a reação dos países árabes circundantes, que eram contrários à criação do Estado de Israel, teve início a Guerra dos Seis Dias em 1967. Em apenas seis dias os israelenses tomaram a Faixa de Gaza e a Península do Sinai do Egito, as Colinas de Golã da Síria, Jerusalém Oriental da Jordânia e a Cisjordânia. Mesmo com a resolução posterior da ONU em que Israel deveria devolver tais territórios, estes continuaram sob domínio israelense por um bom tempo.

Perguntas interessantes