quais os efeitos dessa crise no brasil ?
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Taxa de desocupação esconde mudanças na qualidade dos postos de trabalho e no número de pessoas que foram forçadas pela crise a procurar um emprego.
O desemprego é uma das consequências mais graves da crise econômica que chegou ao Brasil no segundo trimestre de 2014. Naquele ano, a taxa de desocupação medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi de, em média, 6,8%. Três anos depois, com a retração na economia brasileira, a taxa média chegou a 12,7%. No resultado divulgado na manhã desta quinta-feira (29), a desocupação entre dezembro e fevereiro ficou em 12,6%. A taxa de desocupação, medida pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), revela apenas uma das faces do mercado de trabalho. Ela, sozinha, não indica uma série de fatos importantes. Por exemplo, se as pessoas estão conseguindo trabalhar a quantidade de horas que gostariam, se estão recebendo mais ou menos ou quantas pessoas não estão entre os desempregados simplesmente porque desistiram de procurar emprego. Primeiro, é preciso entender como o IBGE calcula a taxa de desocupação, começando pela força.