Quais os efeitos da crise financeira de 1929 para o CIDADÃO COMUM?
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A euforia da economia veio acompanhada por uma forte onda especulativa do mercado financeiro. A esperança no lucro certo das empresas e negócios estadunidenses incentivava a população a investir sua renda na compra de ações. Ao mesmo tempo, a euforia consumista formou uma grande classe média beneficiada pela baixa dos alimentos, a concessão de crédito e o aumento salarial.
Olá!
Perdão por eu ter escrito quase a bíblia, mas tem uma resumidinha no final rs
Após o estado de grande euforia nos Estados Unidos, o liberalismo, que ganhou o mundo a partir das idéias de Adam Smith, tinha seus dias contados.
Os Estados Unidos vivenciaram a maior crise econômica capitalista do século XX. Tendo se transformado no principal credor Internacional de produtos industrializados para todo o mundo, especialmente para o mercado Europeu, a economia estadunidense não parava de crescer, afinal, além do próprio mercado interno fort3 e crescente, tinham a sua disposição uma Europa arrasada pós guerra e dependente de seus produtos e capital. Porém, os europeus aproveitaram o apoio econômico dos EUA para iniciar a reconstrução de sua capacidade produtiva, rural e industrial. Aos poucos, a necessidade de consumo de produtos estadunidenses diminuía.
O primeiro efeito sentido pela indústria estadunidense foi a demora cada vez maior para se livrar de seus estoques, mas ainda não era uma crise.
(Lembre-se de que os EUA produziam compulsivamente nessa época pois havia consumistas o suficiente, porém o consumo foi diminuindo e as indústrias continuaram a produzir na mesma intensidade, causando grandes estoques. Aos poucos a produção não parecia ter mais mercado que a absorvesse.)
Em 1928, os comerciantes nos Estados Unidos já tinham de fazer promoções, abrindo mão de parte do lucro como estratégia para esvaziar os estoques.
Quando os empresários reconheceram a queda em seus lucros, trataram de cortar os gastos. E, nesse caso, os trabalhadores parecem peças fáceis de dispensar e repor. (eles demitiam operário e empregavam menos pessoas por um salário mais baixo). Demissões começaram a acontecer em 1929 como saída para o recuo do consumo europeu.
A crise também provocou impactos no território estadunidense. Houve uma redução no consumo em razão do aumento do desemprego, gerando uma nova queda dos lucros, e mais uma vez a necessidade de fazer demissões. Começava o "círculo vicioso da crise de 1929", alimentado por um crescente processo de aumento do desemprego e diminuição do consumo interno.
Cada vez menos se produzia, se consumia e se empregava. O episódio do crash da bolsa de Nova York aconteceu em razão do enorme volume de pessoas que tentavam vender suas ações antes que o valor delas caísse ainda mais. A oferta exagerada desvalorizou vertiginosamente as ações da bolsa de valores, que quebrou com a a ausência de negociações.
resuminho
O mundo havia dado aos Estados Unidos, desde o fim da primeira guerra mundial, um grande consumidor: a Europa. Arrasada com o cenário pós guerra e com a sua economia quebrada, consumia produtos e capitais estadunidenses.
Com o passar do tempo, a Europa passou a se fortalecer com o apoio econômico dos EUA. As indústrias foram se reconstruindo e as lavouras foram recuperadas, e a necessidade de consumo de produtos dos Estados Unidos diminuía.
Primeiro, os estoques estadunidenses foram se acumulando, e o mercado comprava cada vez menos (tanto internamente quanto externamente). Demissões foram feitas e operários foram substituídos por outros com os salários mais baixos.
Houve também a diminuição do consumo interno por americanos, que por sua vez, compravam menos por conta do desemprego, oque gerou ainda mais desempregos pelos baixos lucros industriais.
A quebra da bolsa de Nova York foi o aviso que os Estados Unidos passavam de um momento de desaquecimento para uma tendência de desaceleração econômica.
Bons estudos!