quais os efeitos da brexit
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O referendo foi claro, mas parece que, ultimamente, poucos queriam ver acionado o artigo 50 do Tratado de Lisboa que, na prática, vai pôr em marcha o processo que culminará no brexit. A ativação do artigo tornou a ameaça um susto real e agora o Reino Unido começa a ver as consequências, também reais. O Goldman Sachs anunciou ontem que vai começar a retirar centenas e centenas de funcionários de Londres, de acordo com o plano do banco para lidar com a saída do Reino Unido da União Europeia. "Vamos começar a executar o plano de contingência", afiançou Richard Gnodde, editor executivo do banco para a Europa, logo após o governo de Theresa May ter confirmado que irá acionar o artigo 50 do Tratado de Lisboa no dia 29, dando assim início às negociações formais até ao dia da saída.
A grande questão que se põe agora é saber se em relação ao plano de contingência o Reino Reino e a União Europeia vão acordar ou não algumas disposições transitórias até à concretização do brexit, que alguns players políticos e económicos receiam que possa demorar mais de dois anos. Ou seja, as empresas querem saber exatamente quanto tempo têm para tomar decisões e para atuar antes do dia D. Foram muitas as instituições financeiras que, ainda antes do referendo de junho, disseram que sairiam do país se o "sim" ganhasse e, como ganhou mesmo, têm estado a trabalhar nisso com afinco. O Goldman Sachs trabalhou, e depressa. E vai já começar a contratar pessoas noutros países europeus, a retirar algumas pessoas de Londres para outras localizações e ainda "investir em infraestruturas e tecnologias, nos próximos 18 meses, de forma a garantir as operações aos clientes, até que o Reino Unido saia da União Europeia", explicou Gnodde. O Goldman Sachs International emprega seis mil pessoas só no Reino Unido. Ainda não se sabe onde irá o banco colocar os seus talentos, até porque o gestor do banco se recusou a revelar as novas localizações. Porém, nas mesmas declarações também fez questão de lembrar que o banco tem licenças de operação na França e na Alemanha, além de escritórios em várias cidades europeias. Paris e Frankfurt têm sido as cidades apontadas como novos centros financeiros da Europa, Amesterdão também se tem esforçado para se posicionar. Independentemente da localização que vier a ser eleita, o anúncio do Goldman Sachs é um sinal de que nada voltará a ser como antes após o acionar do tão temido - ou desejado - artigo 50 do Tratado de Lisboa.
A grande questão que se põe agora é saber se em relação ao plano de contingência o Reino Reino e a União Europeia vão acordar ou não algumas disposições transitórias até à concretização do brexit, que alguns players políticos e económicos receiam que possa demorar mais de dois anos. Ou seja, as empresas querem saber exatamente quanto tempo têm para tomar decisões e para atuar antes do dia D. Foram muitas as instituições financeiras que, ainda antes do referendo de junho, disseram que sairiam do país se o "sim" ganhasse e, como ganhou mesmo, têm estado a trabalhar nisso com afinco. O Goldman Sachs trabalhou, e depressa. E vai já começar a contratar pessoas noutros países europeus, a retirar algumas pessoas de Londres para outras localizações e ainda "investir em infraestruturas e tecnologias, nos próximos 18 meses, de forma a garantir as operações aos clientes, até que o Reino Unido saia da União Europeia", explicou Gnodde. O Goldman Sachs International emprega seis mil pessoas só no Reino Unido. Ainda não se sabe onde irá o banco colocar os seus talentos, até porque o gestor do banco se recusou a revelar as novas localizações. Porém, nas mesmas declarações também fez questão de lembrar que o banco tem licenças de operação na França e na Alemanha, além de escritórios em várias cidades europeias. Paris e Frankfurt têm sido as cidades apontadas como novos centros financeiros da Europa, Amesterdão também se tem esforçado para se posicionar. Independentemente da localização que vier a ser eleita, o anúncio do Goldman Sachs é um sinal de que nada voltará a ser como antes após o acionar do tão temido - ou desejado - artigo 50 do Tratado de Lisboa.
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