quais os efeitos causados por queda de Raios
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Queimaduras: por arco ou por lampejo (flash). Se o trajeto do raio não atravessa o corpo, as consequências são moderadas. Essas queimaduras devem ser diferenciadas das queimaduras eletro térmicas profundas e graves por efeito Joule, quando a corrente elétrica passa pelo corpo. A corrente elétrica preferencialmente utiliza o caminho de menor resistência, isto é, o sistema vascular nervoso. A lesão característica é a lesão de Ferning.
Efeito neurológico: o estado de coma não é raro, não importando o grau, superficial ou profundo. O estado de amnésia devido ao acidente, pela passagem da corrente elétrica na estrutura encefálica, é frequente. A paralisia induzida por raio, lesão periférica acompanhada de distúrbios vasomotores pode ocorrer nas primeiras 24 horas. As sequelas de todo tipo são frequentes (paralisia total de um dos lados do corpo, afinamento do córtex cerebral, lesões em neurônios, lesões medulares e de nervos periféricos).
Lesões cardiovasculares: a parada pode ocorrer por assistolia ou fibrilação ventricular. O miocárdio pode ser atingido diretamente (efeito joule), pode haver uma contusão miocárdica por onda de choque, trombose das artérias coronarianas e/ou periféricas podem ser detectadas. Os distúrbios tardios do ritmo necessitam de monitoramento cardíaco por 48 horas. Uma hipovolemia pode ser de duas origens: esmagamentos (edemas extensos) ou eventual lesão traumática associada.
Lesões respiratórias: pode ocorrer o estado de tetanização de curta duração dos músculos respiratórios ou, devido ao fato do sistema nervoso central (SNC) ter sido atingido, ruptura brônquica ou pleural por efeito direto, lesão da membrana alvéolo-capilar quando o ar superaquecido explode.
Efeitos neurosensoriais: lesões oculares devido ao descolamento de retina e probabilidade de catarata devem ser examinadas. Podem ocorrer também as lesões auditivas, incluindo ruptura timpânica (perfuração do ouvido) e distúrbios do equilíbrio (por labirintite).
Efeitos musculares: lesão muscular extensa no caminho da corrente elétrica, com necrose profunda e rabdomiólise (síndrome causada por danos na musculatura esquelética resultando em extravasamento para o plasma do conteúdo de células musculares – mioglobina, potássio, fosfato, etc)
Efeitos renais: existem essencialmente três consequências; tubulopatia devido à lise muscular (alteração do metabolismo), trombose arterial e lesão traumática.
Efeitos cutâneos: queimaduras de vários graus, em particular nos pontos de entrada do raio (cirurgia reparadora é frequente e necessária) e nos locais de contato com peças metálicas (como o material de escalada, joias) num formato de folha de samambaia.
Consequências indiretas: antes de ser atingido, o pânico numa atmosfera de tempestade é frequente. Apenas sentir o ruído ou o relâmpago pode causar decisões precipitadas expondo o individuo a decisões perigosas que conduzem a acidentes.
As lesões traumáticas devem ser investigadas, especialmente, lesões cranianas, raquidianas e lesões pelo cinto. Toda vitima de acidente com raios é suspeita de politraumatismo. Finalmente, se o resgate não é imediato (tempestades costumam atrasar a busca), a hipotermia pode rapidamente aparecer.
Efeito neurológico: o estado de coma não é raro, não importando o grau, superficial ou profundo. O estado de amnésia devido ao acidente, pela passagem da corrente elétrica na estrutura encefálica, é frequente. A paralisia induzida por raio, lesão periférica acompanhada de distúrbios vasomotores pode ocorrer nas primeiras 24 horas. As sequelas de todo tipo são frequentes (paralisia total de um dos lados do corpo, afinamento do córtex cerebral, lesões em neurônios, lesões medulares e de nervos periféricos).
Lesões cardiovasculares: a parada pode ocorrer por assistolia ou fibrilação ventricular. O miocárdio pode ser atingido diretamente (efeito joule), pode haver uma contusão miocárdica por onda de choque, trombose das artérias coronarianas e/ou periféricas podem ser detectadas. Os distúrbios tardios do ritmo necessitam de monitoramento cardíaco por 48 horas. Uma hipovolemia pode ser de duas origens: esmagamentos (edemas extensos) ou eventual lesão traumática associada.
Lesões respiratórias: pode ocorrer o estado de tetanização de curta duração dos músculos respiratórios ou, devido ao fato do sistema nervoso central (SNC) ter sido atingido, ruptura brônquica ou pleural por efeito direto, lesão da membrana alvéolo-capilar quando o ar superaquecido explode.
Efeitos neurosensoriais: lesões oculares devido ao descolamento de retina e probabilidade de catarata devem ser examinadas. Podem ocorrer também as lesões auditivas, incluindo ruptura timpânica (perfuração do ouvido) e distúrbios do equilíbrio (por labirintite).
Efeitos musculares: lesão muscular extensa no caminho da corrente elétrica, com necrose profunda e rabdomiólise (síndrome causada por danos na musculatura esquelética resultando em extravasamento para o plasma do conteúdo de células musculares – mioglobina, potássio, fosfato, etc)
Efeitos renais: existem essencialmente três consequências; tubulopatia devido à lise muscular (alteração do metabolismo), trombose arterial e lesão traumática.
Efeitos cutâneos: queimaduras de vários graus, em particular nos pontos de entrada do raio (cirurgia reparadora é frequente e necessária) e nos locais de contato com peças metálicas (como o material de escalada, joias) num formato de folha de samambaia.
Consequências indiretas: antes de ser atingido, o pânico numa atmosfera de tempestade é frequente. Apenas sentir o ruído ou o relâmpago pode causar decisões precipitadas expondo o individuo a decisões perigosas que conduzem a acidentes.
As lesões traumáticas devem ser investigadas, especialmente, lesões cranianas, raquidianas e lesões pelo cinto. Toda vitima de acidente com raios é suspeita de politraumatismo. Finalmente, se o resgate não é imediato (tempestades costumam atrasar a busca), a hipotermia pode rapidamente aparecer.
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