quais os dilemas enfrentados com as transformações sociais políticas econômicas que culminaram com as Revoluções Industrial e francesa?
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No que diz respeito ao saber historiográfico, Revolução é um dos poucos conceitos das ciências sociais e políticas cujo significado não é controverso, apresenta uma forma única, o que pode mudar o sentido de tal conceito é a maneira como esse é aplicado. De acordo com Hector Bruit Revolução é como um fenômeno político-social de grandes mudanças sociais. De modo que Revolução pode ser tida como um processo traumático, pois acaba movimentando a sociedade do seu estado natural, promovendo uma mudança na estrutura social da mesma.
Sendo assim, Revolução vai possuir um valor diferente para os contemporâneos de suas mudanças, a luta entre as classes vai promover ideais diferentes de como lidar com a mesma. Em todo caso atualmente o conceito, a palavra: Revolução é ou ao menos vem sendo aplicada para designar alterações contínuas ou súbitas que ocorrem na natureza ou na cultura. Sabemos que na História nada surge de uma hora para outra, que a história não se constrói por fatos isolados, e sim por um conjunto de acontecimentos que em larga escala geram influencias futuras. É difícil para o homem lutar contra seu estado normal, enfrentar seus fantasmas, o passado é presente, toda mudança abrupta traz reflexões para o homem e só a partir dessas reflexões é que se pode compreender a realidade vivida.
Buscaremos promover um dialogo entre o uso do termo Revolução pelo historiador Eric Hobsbawn, que aplica tal terminologia para configurar os ideais de um momento impar da história. O século XIX segundo o historiador inglês vai ser marcado por uma dupla revolução, uma vez que ambas ocorreram, simultaneamente modificando tanto o quadro político como econômico.
Uma revolução dita as suas leis, os seus limites e o que ela extingue ou não tolera. Ambas as revoluções, tanto inglesa quanto a francesa abrem, rasgam os padrões de suas sociedades, promoveram uma série de mudanças que reformaram não apenas França e Inglaterra, com o tempo elas reformulam o modo de vida do mundo. A Revolução Inglesa vai representar uma ruptura tecnológica e produtiva, uma renovação tão forte que só pode ser comparada com a Revolução Neolítica. Já a segunda, a Revolução Francesa representou um grande corte na estrutura social europeia, ela põe fim no Antigo Regime.
“A dupla revolução: análise da Revolução Francesa e da Revolução Industrial na Inglaterra”
O livro “A Era das Revoluções: 1789 – 1848” de Eric Hobsbawm trata de um período de grande crescimento material, intelectual e social de toda a população mundial. Esse período que Hobsbawm aborda vai da Revolução Francesa iniciada em 1789 até 1848, ano em que ocorreram diversas manifestações e vários focos de revoltas e revoluções, deixando assim uma marca histórica nesse tempo pelo acontecimento e mudanças em diversos aspectos sociais, políticos e econômicos. Os grandes destaques são a Revolução Industrial ocorrida em terras britânicas em seus estágios iniciais e desenvolvimento, assim como a Revolução Francesa. Para tratar desses dois grandes acontecimentos, Hobsbawm passa a chama-las de “Dupla Revolução”. A partir dessa analise ele começa a mostrar o que esses de tais acontecimentos trouxeram como reflexo para o mundo contemporâneo e que alguns duram até hoje, não apenas na França e Inglaterra, mais sim no mundo inteiro. Outro estudioso que vale mostrar em conjunto com o estudo de Hobsbawm é Albert Soboul que logo no inicio de seu livro, “História da Revolução Francesa” cita em sua análise uma coisa que virá a ser importante para compreender como foi o mundo nesse período, e o porquê tem a denominação de dupla revolução.
Acho que é isso confira.....
Sendo assim, Revolução vai possuir um valor diferente para os contemporâneos de suas mudanças, a luta entre as classes vai promover ideais diferentes de como lidar com a mesma. Em todo caso atualmente o conceito, a palavra: Revolução é ou ao menos vem sendo aplicada para designar alterações contínuas ou súbitas que ocorrem na natureza ou na cultura. Sabemos que na História nada surge de uma hora para outra, que a história não se constrói por fatos isolados, e sim por um conjunto de acontecimentos que em larga escala geram influencias futuras. É difícil para o homem lutar contra seu estado normal, enfrentar seus fantasmas, o passado é presente, toda mudança abrupta traz reflexões para o homem e só a partir dessas reflexões é que se pode compreender a realidade vivida.
Buscaremos promover um dialogo entre o uso do termo Revolução pelo historiador Eric Hobsbawn, que aplica tal terminologia para configurar os ideais de um momento impar da história. O século XIX segundo o historiador inglês vai ser marcado por uma dupla revolução, uma vez que ambas ocorreram, simultaneamente modificando tanto o quadro político como econômico.
Uma revolução dita as suas leis, os seus limites e o que ela extingue ou não tolera. Ambas as revoluções, tanto inglesa quanto a francesa abrem, rasgam os padrões de suas sociedades, promoveram uma série de mudanças que reformaram não apenas França e Inglaterra, com o tempo elas reformulam o modo de vida do mundo. A Revolução Inglesa vai representar uma ruptura tecnológica e produtiva, uma renovação tão forte que só pode ser comparada com a Revolução Neolítica. Já a segunda, a Revolução Francesa representou um grande corte na estrutura social europeia, ela põe fim no Antigo Regime.
“A dupla revolução: análise da Revolução Francesa e da Revolução Industrial na Inglaterra”
O livro “A Era das Revoluções: 1789 – 1848” de Eric Hobsbawm trata de um período de grande crescimento material, intelectual e social de toda a população mundial. Esse período que Hobsbawm aborda vai da Revolução Francesa iniciada em 1789 até 1848, ano em que ocorreram diversas manifestações e vários focos de revoltas e revoluções, deixando assim uma marca histórica nesse tempo pelo acontecimento e mudanças em diversos aspectos sociais, políticos e econômicos. Os grandes destaques são a Revolução Industrial ocorrida em terras britânicas em seus estágios iniciais e desenvolvimento, assim como a Revolução Francesa. Para tratar desses dois grandes acontecimentos, Hobsbawm passa a chama-las de “Dupla Revolução”. A partir dessa analise ele começa a mostrar o que esses de tais acontecimentos trouxeram como reflexo para o mundo contemporâneo e que alguns duram até hoje, não apenas na França e Inglaterra, mais sim no mundo inteiro. Outro estudioso que vale mostrar em conjunto com o estudo de Hobsbawm é Albert Soboul que logo no inicio de seu livro, “História da Revolução Francesa” cita em sua análise uma coisa que virá a ser importante para compreender como foi o mundo nesse período, e o porquê tem a denominação de dupla revolução.
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