Quais os cuidados que uma barragem de rejeitos deve receber?
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RESPOSTA
Membro da Academia Nacional de Engenharia (ANE), Alberto Sayão é especialista em engenharia geotécnica, com ênfase nas áreas de barragens, aterros e encostas. Graduou-se em engenharia civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e doutorou-se em engenharia geotécnica, pela University of British Columbia, no Canadá.
Ele iniciou sua apresentação mostrando o rompimento de uma barragem de rejeitos na Hungria, e afirmando que a engenharia procura pesquisar e debater esse assunto há muito tempo. “Acidentes em barragens de rejeitos com mortes acontecem em todos os continentes. Os recentes casos brasileiros não são fatos isolados Anualmente, ocorrem dois acidentes sérios com barragens de rejeitos no mundo”, apontou Sayão.
O especialista ressaltou o que parece óbvio: obras de engenharia têm que estar preparadas para enfrentar chuvas. Mas nem todas estão: os rejeitos sólidos das barragens, que dão sustentação, se liquefazem com as chuvas. “Barragens de rejeitos correm risco de rutura, mas dá para diminuir o risco.” Para isso, segundo Sayão, tem que haver dinheiro. “Risco em engenharia não é subjetivo, pode ser calculado. O cálculo é feito buscando a relação entre risco e benefício: trata-se de quantificar a possibilidade versus a consequência”, explicou o palestrante.
As barragens brasileiras estão com risco crescente, de acordo com o engenheiro, porque estão crescendo em altura e em quantidade de rejeitos. “A cada 30 anos, ficam com dez vezes mais volume, o que é determinante para o aumento da probabilidade de acidentes.”