Saúde, perguntado por karinebianchetti91, 9 meses atrás

Quais os cuidados da enfermagem em duodenostomia ? alguem me ajuda pelo amor de Deus kk

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Respondido por yaslima034
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Resposta:

A confecção de duodenostomia terminal definitiva é uma situação rara, com indicação restrita. Sua realização traz importantes repercussões ao paciente, dentre elas a necessidade permanente de nutrição parenteral. As consequências provenientes da mesma, devido à síndrome do intestino curto, recidiva de neoplasia, oco pélvico e a dermatite periestoma, que ocorre pelo contato com secreção extremamente irritativa, resultante da mistura de sucos gástrico, pancreático e biliar. Esse estudo teve como objetivo descrever o cuidado de enfermagem realizado à pessoa com duodenostomia terminal definitiva, apresentando ferida periestoma de origem irritativa. Trata-se de um relato de caso, acompanhado em uma unidade de internação de oncologia de um hospital de referência secundária do interior do estado de São Paulo, acerca do cuidado de enfermagem realizado para o tratamento de uma pessoa com dermatite periestoma de origem irritativa. Paciente admitida no dia 29/01/2009, com queixa de fortes dores abdominais e episódios de vômitos. Há oito meses realizou cirurgia para retirada de tumor, com confecção de colostomia à esquerda. Em 03/03/09 foi realizada relaparotomia com enterectomia subtotal, colectomia total e confecção de duodenostomia. Em 20/03/09 a instituição entrou em contato com estomaterapeuta (ET) para avaliação da duodenostomia e pele periestoma. No dia 21/03/09 foi realizada a primeira avaliação pela ET: duodenostomia com 15x25 mm de tamanho, alto débito e efluente líquido de coloração esverdeada. Pele periestoma encontrava-se ferida, com perda total da epiderme e derme. Após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido pela paciente, com autorização de imagens para divulgação desse estudo, com garantia total do anonimato da paciente, foi sugerido pela ET a passagem de cateter de Foley para drenagem do efluente, o uso de hidrocolóide grânulo e placa adesiva protetora de pele 10x10 cm. No dia 24/03/09 foi realizada a primeira troca da placa adesiva protetora de pele, que encontrava-se saturada, percebe-se que o efluente drena pouco pelo cateter. A pele apresentou uma discreta melhora. No dia 26/03/09, houve piora na pele periestoma, devido à umidade da pele, que interferiu na adesividade da placa protetora.  No dia 28/03/09 foi sugerido ao médico assistente a troca do cateter de Foley por uma cânula de traqueostomia (TQT). No dia 02/04/09, observado melhora importante da pele periestoma, com aumento evidente da área de epitelização, colocado base convexa e bolsa coletora. Dia 06/04 reepitelização total da pele periestoma. Podemos afirmar que, quando a coesão da equipe médica, enfermeira especialista (ET) e enfermeiras engajadas no processo de cuidar, com o objetivo de proporcionar conforto, bem estar, redução da dor, recuperação da perda tissular, acrescido à busca por recursos tecnológicos e alternativas para o cuidado, nos mostra que a promoção da qualidade de vida e bem estar da cliente é possível, mesmo em grandes desafios.

Explicação:

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