Quais mudanças foram negativas e quais positivas? Em Santo Estêvão
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Capa > n. 21 (2017) > Silva
MUDANÇAS NA URBANIZAÇÃO DE SANTO ESTEVÃO-BA: ANÁLISE SOCIOECONOMICO DA ÁREA CENTRAL.
Leniara da Conceição Silva
Resumo
Ao longo da história, o homem sempre adaptou-se ao espaço em que vivia, o que implicou em mudanças no seu meio e, consequentemente, alterações no modo de relacionar com os outros homens e com o seu espaço. Assim, tudo está propício a mudança, o que mostra que o espaço é dinâmico, e que as ações humanas fazem existir essa dinamicidade do espaço.
Seguindo esse aspecto, principalmente o espaço urbano no Brasil, ao longo das ultimas décadas, essas áreas vêm alterando os seus aspectos demográficos, sobretudo em função da migração do campo para a cidade. Suas formas espaciais alteram-se em velocidade muito grande, seguindo a lógica econômica, principalmente face aos agentes imobiliários, ao setor terciário, à expansão das filiais das empresas multinacionais de médio e grande portes, o que faz surgir um novo perfil de urbano, entrelaçado às contradições econômicas e socioespaciais.
Portanto, com base nessas transformações, nota-se que as cidades brasileiras, principalmente as médias e grandes, mas também as pequenas, cada vez mais têm a tendência de possuir padrões socioespaciais parecidos, ainda que dentro de suas diferencias. Ou seja, estruturas urbanas voltadas, principalmente, para uma única função: a urbanização econômica desenfreada e o terciário como “alavanca” para, em tese, alcançar o desenvolvimento urbano.
Dessa forma, foi o reconhecimento dessa dinâmica, ligada às transformações urbanas, as intencionalidades econômicas e aos efeitos de novas relações socioespaciais nas cidades pequenas, que fez surgir um olhar investigativo para Santo Estevão-BA e decorreu na elaboração deste projeto. A questão principal da pesquisa visa pensar o processo de urbanização e como esse implicou em mudanças, ao longo dos anos, no centro da cidade de Santo Estevão, o que influencia sua expansão urbana.
Face à localização da área urbana, próxima a segunda maior cidade da Bahia, que é Feira de Santana, e cortada por uma rodovia federal movimentada, que é BR 116, suas funcionalidades como pequeno centro sub-regional exerceram mudanças em sua urbanização, o que decorreu na materialização de processos no espaço urbano e em das ações socioeconômicas, como uma expansão urbana contínua, a produção de novas relações no espaço e um processo de urbanização muito mais acelerado, em relação as outras cidades pequenas situadas no seu entorno.
Santo Estevão é uma cidade do interior da Bahia, localizado no Território de Identidade Portal do Sertão, próxima a 53 km da segunda maior cidade baiana, Feira de Santana ( Ver Mapa 1). O município se estende em unidade territorial, segundo o IBGE (2010), de 362, 961 km², com população estimativa, em 2015, de aproximadamente 53.
193 habitantes (IBGE, 2015).
Dentre as cidades pequenas do Território do Portal do Sertão, Santo Estevão se destaca, em relação à algumas cidades próximas, como Antônio Cardoso, Ipecaetá e Rafael Jambeiro, face a economia e ao padrão demográfico. Esses municípios estão ligados economicamente à Santo Estevão, pois um fluxo significativo de pessoas migra frequentemente para a cidade, a fim de realizar compras e trabalhar, o que influencia, principalmente, no setor terciário e na atividade industrial, alterando assim a economia local.
Dessa maneira, para entender a questão central, faz-se necessário analisar ainda como o fluxo migratório do campo para a cidade contribuiu para o processo de urbanização e até que ponto influenciou na área central; como as mudanças econômicas aconteceram ao longo das últimas décadas, tendo como um dos principais fatores a instalação de fabricas e filiais, o que fortaleceu o setor terciário no Centro da cidade; e discutir a ação e papel do poder público em promove