quais mudancas favoreceram o desenvolvimento da industria em sergipe
Soluções para a tarefa
Resposta:
vc pode responder uma pergunta minha? É a pergunta que fala sobre gentileza, obrigado se puder
Explicação:
A indústria de transformação de Sergipe tem mantido, ao longo dos últimos
anos, uma participação que influi muito pouco no total da indústria nacional,
conforme atestam dados recentes do IBGE1
. No período de 1995 a 1998, o
valor adicionado bruto desse Estado variou de 0,38% a 0,45% do total
brasileiro nesse setor de atividade. A indústria extrativa, no entanto, tem
participação muito mais expressiva, pois, no mesmo período, foi de 4,08% a
5,37% do total nacional, graças à atuação das unidades de exploração da
Petrobras.
Ainda segundo os dados do IBGE, a indústria tem uma participação
importante no conjunto das atividades econômicas desenvolvidas em Sergipe:
desde 1985, ela representa cerca de um quarto do valor adicionado bruto
estadual.
As informações levantadas pela Pesquisa da Atividade Econômica Regional
(Paer) em 127 unidades locais com mais de 20 funcionários (que empregam
17.474 trabalhadores) mostram que a atividade industrial se concentra nas
categorias de bens de consumo não-duráveis (48% das unidades e 56% do
pessoal ocupado) e de bens intermediários (45% e 39%, respectivamente). As
unidades de bens de capital e de consumo duráveis estão modestamente
representadas, com 7% das unidades industriais e 5% do pessoal ocupado.
As principais divisões da indústria do Estado são as de minerais não metálicos e de alimentação e bebidas, cujas participações em número de
unidades, somadas, chegam a 61% do total. No entanto, quando se analisam
as participações de pessoal ocupado, essas duas divisões representam apenas
31% do total; nesse caso, mostram-se igualmente importantes as divisões de
vestuário, têxtil e a indústria extrativa.
Nota-se, do ponto de vista da distribuição regional, que há equilíbrio do
número de unidades na microrregião de Aracaju e nas demais regiões do
Estado; na primeira há predomínio das produtoras de bens de consumo não duráveis, enquanto a de bens intermediários prepondera no interior. É ínfima a
participação dos bens de capital e de consumo duráveis, embora haja
predomínio, sobretudo em pessoal ocupado, da microrregião de Aracaju.
Na categoria de bens de consumo não-duráveis, os setores com maior
representatividade na microrregião de Aracaju são os de alimentos e bebidas e
de móveis (neste, a totalidade da produção encontra-se na capital). Na divisão
de vestuário, apesar de haver maior número de unidades em Aracaju, a maior
parte do pessoal ocupado (62%) encontra-se nas demais regiões do Estado,
que é, também, a área preferencial da indústria têxtil (70% das unidades e 53%
do emprego).
Na categoria de bens intermediários, a primazia, em número de unidades e
de pessoal ocupado, pertence às demais regiões do Estado, sobretudo para as
divisões de minerais não-metálicos (com implantações em Itabaiana,
Itabaianinha, Estância e Laranjeiras, entre outros) e de química e combustíveis
(com 94% do pessoal ocupado nessa área), graças às usinas produtoras de
álcool.