Quais medidas podem ser tomadas para superar a homofobia no Brasil?
Soluções para a tarefa
O Brasil tem se mostrado um país extremamente homofóbico, considerado um dos mais perigosos para Transexuais e Travestis ( Allout ), tendo como base nisto o movimento fundamentalista evangélico que se uniu ao movimento católico para luta contra os direitos da população LGBT, só tem propagado maior ódio aos homossexuais, depois do pronunciamento de Jair Bolsonaro, vários outros parlamentares deixaram explícitas a sua homofobia, baseando-se erroneamente na Bíblia, que não da suporte algum para a Homofobia, após o discurso de Jair Bolsonaro, a bancada evangélica se achou no direito de comandar o país como se ele fosse totalmente cristão, desprovido de outras religiões, parlamentares com o uso da chantagem interferiram no processo de distribuição do Kit Anti-Homofobia do MEC que já tinha sido aprovado pela UNESCO e pelo Conselho Federal de Psicologia, que avaliaram ele como positivo e de acordo com a faixa-etária de destino, porém a bancada mentiu deliberadamente, manipulou a informação e investiu na intervenção de tudo quanto iria beneficiar a população LGBT, Senadores como Magno Malta e Marcelo Crivella, conseguiram barrar o projeto de lei 122 da senadora Marta Suplicy que caracteriza a homofobia como crime, no decorrer do processo a bancada se articulou e teve como chavão um líder religioso, o pastor Silas Malafaia da Assembléia de Deus que faz questão ( fazendo quorum aos deputados federais da bancada evangélica como Anthony Garotinho, Marcos Feliciano, dentre outros ) de comparar a homossexualidade com parafilias ( Zoofilia, Pedofilia e Necrofilia ), falando que a homossexualidade é uma opção e não uma orientação, coisa a qual é de mente medieval movida pelo ódio a homossexuais, depois disso disparou-se o número de parlamentares homofóbicos, dentre eles se destacam: Myrian Rios, Eduardo Cunha, João Campos, Xandrinho, Clarisse Garotinho, e pra lá de 300 parlamentares que se baseiam na sua crença para retirar o direto alheio, propondo medidas que cancelem a união estável entre pessoas do mesmo sexo, direito previdenciário, cassação de registros de uniões estáveis, apoio a Juízes que atuam por “intermédio divino” e não por legislação, desobedecendo ordem de seus superiores, propondo propostas para ferir a dignidade LGBT como a recente proposta de Eduardo Cunha para o dia da criação o “orgulho hetero”, afim de satirizar o movimento LGBT e suas conquistas, demonizando os homossexuais comparando-os com criminosos ( recente declaração de Myrian Rios ), além de outras, temos uma frente parlamentar Mista LGBT que era para atuar em defesa dos direitos da população LGBT, porém ela se encolheu por medo da perda de voto por parte dos eleitores evangélicos ficando poucas vozes no parlamento que andam sem medo pelos corredores da Câmara e do Senado. O Deputado Jean Wyllys, homossexual assumido, ameaçou alertar a corte internacional pela perseguição religiosa contra LGBTs baseado no tratado da ONU que visa promover a igualdade de direitos aos homossexuais, porém seus colegas de plenário se calaram e me parece que a população agora irá clamar por seus direitos!
Os dados são espantosos.
Mais de 200 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) vêm sendo assassinados todos os anos no Brasil – 1 assassinato a cada 2 dias, em média – por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero (segundo dados do Grupo Gay da Bahia, obtidos por meio do monitoramento desses casos nos meios de comunicação);
que 60% das travestis e transexuais, 25% dos gays e 5% das lésbicas afirmam ter sofrido violência física devido à sua orientação sexual ou identidade de gênero (CLAM/IMS, pesquisa Parada LGBT de São Paulo 2005);
que 39,6% dos estudantes masculinos não gostariam de ter homossexuais como colegas de classe, 35,2% dois pais/mães não gostariam que seus filhos tivessem homossexuais como colegas de classe, e 59,5% dos/das professores/as afirmam não ter conhecimento suficiente para lidar com a questão da homossexualidade na sala de aula (UNESCO, pesquisa Juventudes e Sexualidades);
que 87,3% dos/das entrevistados/das da pesquisa “Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar” têm preconceito com relação à orientação sexual (FIPE/MEC/INEP);
que as consequências da homofobia na escola incluem: o comprometimento da inclusão educacional e a qualidade do ensino, e da relação docente-estudante; o desinteresse pela escola; dificulta a aprendizagem; conduz à evasão e ao abandono escolar (MEC/UNESCO);
que 28% dos/das entrevistados/das do estudo “Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil: intolerância e respeito às diferenças sexuais” reconhecem e declaram o próprio preconceito contra LGBT (Fundação Perseu Abramo);*
Porém o Brasil é um Estado Laico, regida por uma Constituição, cujos artigos 1º, 3º e 5º garantem a dignidade da pessoa humana, a não discriminação, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança.