quais foram os trabalhos sociais da princesa diana na áfrica?
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Diana Frances Spencer (Sandringham, 1.º de julho de 1961 - Paris, 31 de agosto de 1997), estilizada como Diana, Princesa de Gales, foi uma aristocrata e filantropa nascida no Reino Unido. Foi um membro da Família Real Britânica entre 1981 e 1996 por seu casamento com Carlos, Príncipe de Gales, primogênito e herdeiro aparente da rainha Isabel II do Reino Unido.[1] Ela é a mãe dos príncipes Guilherme, Duque de Cambridge, 2º na linha de sucessão ao trono,[2] e Henrique, Duque de Sussex. Lady Di, como era conhecida, foi uma influente personalidade global nas últimas décadas do século XX, sendo apelidada como “princesa do povo” devido seu carisma, simpatia, espontaneidade e dedicação a causas sociais.[3]
Sendo a terceira filha do 8º conde Spencer, nasceu da alta aristocracia britânica. Após uma juventude conturbada em uma família dividida por problemas conjugais,[4] Diana atraiu imensa atenção do público e da mídia com o anúncio do seu casamento com o príncipe de Gales, ocorrido em 1981. Ela imediatamente se tornou uma das pessoas mais famosas do mundo, um ícone da moda e um ideal de beleza e elegância feminina. Seu estilo repercutiu e inspirou diferentes gerações de mulheres em todo mundo.[5] Destaca-se em sua vida o envolvimento em diversas causas sociais, em especial no combate à AIDS e na campanha contra as minas terrestres, levando-a a ser muito admirada internacionalmente.[6] Após uma série de polêmicas no casamento,[7] o divórcio aconteceu em 1996 e, embora afastada da realeza, Diana continuou bastante amada pelo povo, com a perseguição da mídia em torno de sua imagem tornando-se cada vez mais frenética.[8]
A sua trágica e inesperada morte ocorrida após um desastre automobilístico na cidade de Paris, em 1997, gerou grande comoção mundial e culminou em um amplo luto público pelo Reino Unido. Seu funeral foi acompanhado por cerca de um milhão de pessoas[9] em Londres e foi o evento não esportivo transmitido ao vivo para televisão mais assistido da história do país[10] e um dos mais assistidos do mundo, com uma audiência global estimada em 2,5 bilhões de pessoas.[11]
O legado da princesa inclui a criação de um influente fundo memorial que leva o seu nome e o Nobel da Paz de 1997 para a Campanha Internacional de Proibição das Minas Terrestres.[12] Foi considerada a “mulher mais fotografada do mundo”,[13] nomeada como a 3ª maior personalidade britânica de todos os tempos e uma das pessoas mais importantes do século.[14] Diana tornou-se um ícone popular e teve sua imagem mitificada por muitos após sua morte, que, embora tenha sido apontada como o resultado de um trágico acidente após anos de investigação,[15] segue envolta de inúmeras teorias conspiratórias.[16] A "princesa do povo" continua sendo uma figura relevante na imprensa britânica e, em menor escala, a nível mundial, servindo de tema para muitos livros, jornais, revistas, documentários e filmes, mesmo após duas décadas de seu falecimento.[17] É dito que a influência da princesa, tanto em vida quanto após a morte, impactou positivamente na monarquia britânica, que modernizou-se e tornou-se mais próxima do povo,[18] especialmente na figura dos seus filhos.
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