Quais foram os principais acontecimentos da revolução mexicana?
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HISTÓRIA
Revolução Mexicana
A Revolução Mexicana (1910) foi uma insurreição armada ocorrida no México e comandada pelas elites liberalistas dissidentes do governo, bem como por lideranças militares surgidas entre as massas camponesas indígenas.
Sem espanto, este movimento reuniu lideranças socialistas, liberais e anarquistas na luta pela reforma agrária, nacionalização das multinacionais norte americanas e por reformas eleitorais. Em certa medida, os objetivos da Revolução foram atingidos, apesar do evidente recuo revolucionário após algumas conquistas.
Por outro lado, podemos definir esta como uma revolução de caráter populista, tendo em vista que os grupos envolvidos disputavam a hegemonia pela liderança sobre as massas, com as quais assumiam promessas reformistas e populares.
Contexto Histórico da Revolução Mexicana
Entre 1876 e 1911, Porfirio Díaz manteve uma Ditadura Militar no México. Isso foi possível por meio de uma série de fraudes eleitorais, sendo a última delas realizada em 1910, quando Díaz se reelegeu pela última vez, causando uma dissidência entre as elites políticas nacionais.
Por outro lado, as mazelas populares já eram comuns e foram agravadas pela crise econômica de 1907, como também pela Lei dos Baldios de 1893-1902, mecanismo pelo qual tornou-se possível tomar terras indígenas e repassá-las aos latifundiários e investidores estrangeiros.
Foi assim que, em 1910, Francisco Ignácio Madero González (1873-1913), presidenciável derrotado nas eleições fraudadas, lidera uma Revolução com a promessa de Reforma Agrária (a qual não foi cumprida, uma vez que Madero representava a continuidade do governo anterior).
Com o apoio dos exércitos revolucionários de Emílio Zapata e Pancho Villa, Madero é eleito Presidente em outubro de 1911. Contudo, como não cumpre a promessa de Reforma Agrária, Zapata dá início ao “Plano de Ayala”, para dividir 1/3 das terras entre os camponeses imediatamente.
Sem outra saída, a não ser continuar a Revolução, Emílio Zapata e Pancho Villa iniciam uma nova ofensiva militar contra Madero, o que também é repetido pelo general Victoriano Huerta, que dá um Golpe de Estado em 1913, subindo ao poder após assassinar o então presidente Francisco I. Madero e seu vice.
Com isso, a ofensiva dos exércitos revolucionários, apoiada pelas forças legalistas do Governador nortista Carranza e pelos fuzileiros navais dos Estados Unidos, que tomaram porto de Vera Cruz, Huerta é derrotado e deposto em junho de 1914, quando Pancho Villa e Zapata tomam o Palácio do Governo e elegeram Carranza, como novo Presidente, o qual irá promulgar a nova Constituição alguns anos mais tarde, em 1917.
Por fim, Zapata é assassinado em 1919, e Pancho Villa em 1923. Com a morte dos líderes populares da Revolução, ocorre uma interrupção no processo revolucionário, o qual retorna às mãos da burguesia mexicana
Revolução Mexicana
A Revolução Mexicana (1910) foi uma insurreição armada ocorrida no México e comandada pelas elites liberalistas dissidentes do governo, bem como por lideranças militares surgidas entre as massas camponesas indígenas.
Sem espanto, este movimento reuniu lideranças socialistas, liberais e anarquistas na luta pela reforma agrária, nacionalização das multinacionais norte americanas e por reformas eleitorais. Em certa medida, os objetivos da Revolução foram atingidos, apesar do evidente recuo revolucionário após algumas conquistas.
Por outro lado, podemos definir esta como uma revolução de caráter populista, tendo em vista que os grupos envolvidos disputavam a hegemonia pela liderança sobre as massas, com as quais assumiam promessas reformistas e populares.
Contexto Histórico da Revolução Mexicana
Entre 1876 e 1911, Porfirio Díaz manteve uma Ditadura Militar no México. Isso foi possível por meio de uma série de fraudes eleitorais, sendo a última delas realizada em 1910, quando Díaz se reelegeu pela última vez, causando uma dissidência entre as elites políticas nacionais.
Por outro lado, as mazelas populares já eram comuns e foram agravadas pela crise econômica de 1907, como também pela Lei dos Baldios de 1893-1902, mecanismo pelo qual tornou-se possível tomar terras indígenas e repassá-las aos latifundiários e investidores estrangeiros.
Foi assim que, em 1910, Francisco Ignácio Madero González (1873-1913), presidenciável derrotado nas eleições fraudadas, lidera uma Revolução com a promessa de Reforma Agrária (a qual não foi cumprida, uma vez que Madero representava a continuidade do governo anterior).
Com o apoio dos exércitos revolucionários de Emílio Zapata e Pancho Villa, Madero é eleito Presidente em outubro de 1911. Contudo, como não cumpre a promessa de Reforma Agrária, Zapata dá início ao “Plano de Ayala”, para dividir 1/3 das terras entre os camponeses imediatamente.
Sem outra saída, a não ser continuar a Revolução, Emílio Zapata e Pancho Villa iniciam uma nova ofensiva militar contra Madero, o que também é repetido pelo general Victoriano Huerta, que dá um Golpe de Estado em 1913, subindo ao poder após assassinar o então presidente Francisco I. Madero e seu vice.
Com isso, a ofensiva dos exércitos revolucionários, apoiada pelas forças legalistas do Governador nortista Carranza e pelos fuzileiros navais dos Estados Unidos, que tomaram porto de Vera Cruz, Huerta é derrotado e deposto em junho de 1914, quando Pancho Villa e Zapata tomam o Palácio do Governo e elegeram Carranza, como novo Presidente, o qual irá promulgar a nova Constituição alguns anos mais tarde, em 1917.
Por fim, Zapata é assassinado em 1919, e Pancho Villa em 1923. Com a morte dos líderes populares da Revolução, ocorre uma interrupção no processo revolucionário, o qual retorna às mãos da burguesia mexicana
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