Quais foram os materiais usados por Magritte no quadro Golconda?
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René Magritte foi um pintor belga nascido no fim do século XIX para falecer no fim da década de sessenta, não resistindo em trocar a terra natal por a cosmopolita Paris para mergulhar no ambiente dos surrealistas, onde se tornou intimo de alguns dos mais proeminentes intelectuais gauleses. Após alguns trabalhos técnicos, tornou-se artista profissional na década de vinte
Este quadro entra na eternidade com o nome Galconda, baptizado por Louis Scutenaire, amigo de Magritte, em homenagem a uma maravilhosa cidade indiana que conheceu o esplendor e esbarrou na miséria. Acho a tela fascinante e timidamente confesso que é um caso de paixão à primeira vista. E como todas as verdadeiras paixões, não conseguimos explicar a razão do seu encanto.
Convido o meu bom leitor a questionar-se sobre a razão pela qual os homens de Magritte aparecem suspensos no ar, quiçá elevando-se a caminho do esplendor ou, pelo contrário, numa verdadeira chuva humana, de homens que penosamente caminham para se estatelarem no chão. Todos iguais. Com vestes iguais. Roupas escuras. E com indiferentes chapéus de coco! Como se todos fossem apenas um…
A multidão de Magritte faz-se de homens iguais, uma multidão de um homem só, que se esconde no meio de outros homens iguais, com roupas que lhe permitem viver na penumbra, esquecido dos outros, para se conseguir esquecer de si. A multidão de Magritte é uma multidão de homens anónimos, que se esforçam para passar indiferentes, um perdido no meio de todos, numa praça que fica vazia por estar cheia de pessoas iguais. Como algumas cidades. Como algumas pessoas…
Este quadro entra na eternidade com o nome Galconda, baptizado por Louis Scutenaire, amigo de Magritte, em homenagem a uma maravilhosa cidade indiana que conheceu o esplendor e esbarrou na miséria. Acho a tela fascinante e timidamente confesso que é um caso de paixão à primeira vista. E como todas as verdadeiras paixões, não conseguimos explicar a razão do seu encanto.
Convido o meu bom leitor a questionar-se sobre a razão pela qual os homens de Magritte aparecem suspensos no ar, quiçá elevando-se a caminho do esplendor ou, pelo contrário, numa verdadeira chuva humana, de homens que penosamente caminham para se estatelarem no chão. Todos iguais. Com vestes iguais. Roupas escuras. E com indiferentes chapéus de coco! Como se todos fossem apenas um…
A multidão de Magritte faz-se de homens iguais, uma multidão de um homem só, que se esconde no meio de outros homens iguais, com roupas que lhe permitem viver na penumbra, esquecido dos outros, para se conseguir esquecer de si. A multidão de Magritte é uma multidão de homens anónimos, que se esforçam para passar indiferentes, um perdido no meio de todos, numa praça que fica vazia por estar cheia de pessoas iguais. Como algumas cidades. Como algumas pessoas…
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