Quais foram os 2 processos simultâneos que ocorreram no Japão no século 1 a.c.
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Duas crônicas semi-míticas, o Kojiki (Registros de assuntos antigos) e o Nihon shoki ou Nihongi (Crônicas do Japão), o primeiro compilado em 712 d.C. e o segundo em 720 d.C., são os registros mais antigos da história japonesa, juntamente com os relatos chineses. Essas crônicas falam dos sucessos ocorridos entre os séculos VII a.C. e VII d.C. e são as principais fontes da história antiga do Japão.
Os primeiros colonos do arquipélago japonês provavelmente procediam da zona oriental da Sibéria durante o neollítico, por volta do ano 3000 a.C., mas a evidência lingüística sugere também a presença de alguns colonizadores das ilhas polinésias. Também é possível que os ainos tenham chegado ao arquipélago durante essa primeira fase, mas nos primeiros tempos predominavam os protojaponeses de raça mongolóide.
Este vulcão inativo é o monte mais alto do Japão e seu símbolo nacional mais famoso. Esta montanha, de 3.776 m, encontra-se ao sul de Honshu, perto de Tóquio, e é um lugar muito visitado por turistas e peregrinos. Nas encostas do monte Fuji, há numerosos templos e santuários.
As crônicas oficiais chinesas da dinastia Han contêm a primeira menção registrada ao Japão. Falam que, no ano 57 d.C., havia o estado de Nu en Wo, que era um dos numerosos estados que ocupavam o arquipélago japonês. As crônicas também mostram uma sociedade bastante desenvolvida com uma organização hierárquica, marcada por um comércio de intercâmbio.
No ano 200, a imperatriz Jingu assumiu o governo depois da morte do seu marido, o imperador Chuai (que reinou de 192 a 200). Há relatos de que a imperatriz equipou uma armada e invadiu e conquistou uma parte da Coréia. Embora haja poucas evidências históricas da existência de Jingu, crônicas coreanas do século V registram a ocorrência de uma grande expedição feita a partir de Wo, por volta de 391.
O período Kofun (c. 300-710 d.C.) foi uma etapa de unificação sob a casa imperial. O imperador Jimmu estendeu seus domínios até Yamato, que deu seu nome à casa imperial. O governo dos Yamato consolidou o seu poder com a criação de uma forma primitiva de xintoísmo, que também servia de instrumento político. Os caudilhos yamatos exerceram um controle indireto sobre várias tribos, conhecidas com o nome de uji, entre as quais as mais importantes foram a muraji e a omi. O governo do clã imperial era mais nominal do que real, embora sua principal divindade, a deusa do Sol, fosse venerada por todos.