História, perguntado por eduardareis582, 8 meses atrás

quais foram fatores que levaram Roma à queda, argumentando sobre os mesmos

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Respondido por Usuário anônimo
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Resposta:

Dentre as causas da queda do Império Romano estão: disputas internas pelo poder, invasões bárbaras, divisão entre o Ocidente e o Oriente, a crise econômica e o crescimento do cristianismo.

Explicação:

O processo de declínio do Império Romano do Ocidente começou em meados do século IV d.C., sobretudo em razão da série de problemas que desde o século III o assolava, como as invasões bárbaras, a crise econômica e a disputa dos militares pelo poder.

Oficialmente, o Império Romano do Ocidente termina em 476 d.C., quando o Imperador Rômulo Augusto é obrigado a abdicar em favor de Odoacro, chefe militar de origem germânica.

Portanto as principais causas que teve sobre o declínio ou a queda da Roma se deu se pelas seguintes conceitos:

1. Disputas internas

Oficialmente, o Império Romano do Ocidente termina em 476 d.C., quando o Imperador Rômulo Augusto é obrigado a abdicar em favor de Odoacro, chefe militar de origem germânica.

Naquela época á medida que o Império se expandia, ficava cada vez difícil controlar os generais e os governadores das províncias. Não devemos esquecer que o Império Romano chegou a ter 10.000 km de extensão, com territórios no norte da África, Oriente Médio e Europa central.

Assim, com um ótimo exército nas mãos, alguns generais se rebelaram contra o poder central, mergulhando o Império em guerras civis.

2. Invasões bárbaras

Os “bárbaros” eram aqueles povos, fora do território imperial, que os romanos não conseguiram derrotar e ocupar as terras. Alguns deles, contudo, participavam das batalhas junto ao exército romano, e outros chegaram a integrar o próprio exército imperial.

Devido às disputas internas e a crise econômica, o exército romano perdeu muito da sua eficiência. Assim, os bárbaros conseguiram derrotá-lo e expandir seu território pouco a pouco.

3. Divisão entre Ocidente e Oriente

Uma das medidas tomadas para melhorar a administração imperial foi dividir o Império Romano em duas partes, por volta do ano 300 d.C. A parte Ocidental teria como capital Roma; enquanto a Oriental, a sede seria em Bizâncio.

Durante o reinado do Imperador Constantino, a cidade de Bizâncio passou a se denominar Constantinopla e mais tarde, com o domínio muçulmano, foi chamada de Istambul.

4. Crise econômica

O crescimento econômico de Roma se baseava nas guerras de expansão, na capacidade de capturar pessoas para escravizá-las e, finalmente, de comercializar.

A partir do momento que não havia mais como expandir seu território, também não era possível escravizar seres humanos.

Deste modo, sem a mão de obra barata dos escravos, a economia começa a declinar. Por sua parte, o dinheiro para fazer as guerras e pagar os soldados, escasseia. Uma das medidas para conter a crise econômica é fazer uma moeda de menor valor para pagar as tropas.

5. Crescimento do cristianismo

O surgimento do cristianismo, uma religião monoteísta, aumentou a crise de identidade pela qual passava o Império Romano.

Os cristãos foram considerados ilegais até o em 313 d.C. o Édito de Milão, quando o Imperador Constantino decretou o fim da perseguição. Isso não significou a paz imediata, pois outros imperadores tentaram restaurar as práticas pagãs.

Esta luta entre o paganismo e o cristianismo desgastava internamente a sociedade e o governo romanos, que já se encontravam bem divididos.

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