Quais foram as principais transformações ocorridas na sociedade feudal a partir do século XI???
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Depois do auge do sistema feudal, a Europa, a partir do século XI, observou uma série de transformações que marcaram a chamada Baixa Idade Média. Uma das primeiras mudanças ocorridas esteve ligada com o aumento da produção agrícola, que graças ao incremento de novas técnicas, permitiu uma maior circulação de mercadorias pela Europa. Novas rotas terrestres e marítimas se instalaram chegando a integrar a Europa a outras regiões do Oriente.
Entre os principais centros comerciais desta época destacavam-se as cidades italianas de Veneza e Gênova. A posição privilegiada destas duas regiões permitiu que a Península Itálica, ao longo do tempo, se transformasse em um entreposto entre as cidades comerciais do Oriente e do Ocidente. Ao mesmo tempo em que o comércio se desenvolvia, as ambições da classe mercante medieval veio a buscar o domínio de novas rotas dominadas pelos árabes e judeus.
Além de contar com o controle de rotas comerciais, os árabes representavam uma ameaça à hegemonia da Igreja Cristã. Assim como no cristianismo, a fé muçulmana, praticada pelos árabes, pregava a expansão de suas crenças por meio de constantes investidas militares. Dessa forma, os líderes da Igreja incentivaram a criação de expedições militares que combatessem a expansão muçulmana na Europa. Convocando fiéis e buscando o apoio da classe nobiliárquica, formaram-se exércitos que lutaram pela Igreja.
Utilizando em suas bandeiras e vestes o símbolo da cruz, esses combatentes ficaram conhecidos como cruzados. Ao longo dos séculos XI e XIII várias cruzadas partiram rumo ao Oriente. Algumas das cruzadas contaram com o apoio financeiro dos comerciantes italianos, que viam nessas lutas uma grande oportunidade de controle sobre rotas e feiras comerciais anteriormente dominadas por árabes e judeus. Sendo assim, a cada vitória dos exércitos católicos, novas terras e rotas de comércio eram monopolizadas pelos europeus.
O incremento da produção agrícola, além de ampliar o comércio, também fez com que as populações medievais aumentassem. Os feudos, não mais suportando uma densidade populacional em plena ascensão, perderam muitos dos seus integrantes para as novas cidades medievais. A Idade Média, sendo um período marcado pelo medo dos infortúnios, concebeu cidades muradas, e protegidas com altas torres e pontes movediças.
A expansão comercial e demográfica ampliou as cidades medievais para fora dos limites dos muros. O crescimento do comércio fez com que o eixo das principais atividades econômicas fosse deslocado do campo para as cidades. Os muros que protegiam as cidades e burgos perderam sua importância com a criação das fronteiras nacionais criadas com a ascensão da autoridade monárquica, marcando a transição da Idade Média para a Idade Moderna.
Entre os principais centros comerciais desta época destacavam-se as cidades italianas de Veneza e Gênova. A posição privilegiada destas duas regiões permitiu que a Península Itálica, ao longo do tempo, se transformasse em um entreposto entre as cidades comerciais do Oriente e do Ocidente. Ao mesmo tempo em que o comércio se desenvolvia, as ambições da classe mercante medieval veio a buscar o domínio de novas rotas dominadas pelos árabes e judeus.
Além de contar com o controle de rotas comerciais, os árabes representavam uma ameaça à hegemonia da Igreja Cristã. Assim como no cristianismo, a fé muçulmana, praticada pelos árabes, pregava a expansão de suas crenças por meio de constantes investidas militares. Dessa forma, os líderes da Igreja incentivaram a criação de expedições militares que combatessem a expansão muçulmana na Europa. Convocando fiéis e buscando o apoio da classe nobiliárquica, formaram-se exércitos que lutaram pela Igreja.
Utilizando em suas bandeiras e vestes o símbolo da cruz, esses combatentes ficaram conhecidos como cruzados. Ao longo dos séculos XI e XIII várias cruzadas partiram rumo ao Oriente. Algumas das cruzadas contaram com o apoio financeiro dos comerciantes italianos, que viam nessas lutas uma grande oportunidade de controle sobre rotas e feiras comerciais anteriormente dominadas por árabes e judeus. Sendo assim, a cada vitória dos exércitos católicos, novas terras e rotas de comércio eram monopolizadas pelos europeus.
O incremento da produção agrícola, além de ampliar o comércio, também fez com que as populações medievais aumentassem. Os feudos, não mais suportando uma densidade populacional em plena ascensão, perderam muitos dos seus integrantes para as novas cidades medievais. A Idade Média, sendo um período marcado pelo medo dos infortúnios, concebeu cidades muradas, e protegidas com altas torres e pontes movediças.
A expansão comercial e demográfica ampliou as cidades medievais para fora dos limites dos muros. O crescimento do comércio fez com que o eixo das principais atividades econômicas fosse deslocado do campo para as cidades. Os muros que protegiam as cidades e burgos perderam sua importância com a criação das fronteiras nacionais criadas com a ascensão da autoridade monárquica, marcando a transição da Idade Média para a Idade Moderna.
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Aumento da produção agrícola, rápido crescimento da população rural e urbana. A produção artesanal aumentou sua quantidade e variedade, sendo produzidos tecidos de lã, ferramentas, joias, sapatos e objetos de madeira. O excedente agrícola e os produtos artesanais e também com povos de outros continentes, tendo em vista a expansão marítima que começava a ganhar força no período. Os comerciantes ocupavam uma posição social intermediária mas eles começaram a ficar mais numerosos e assim começaram a enriquecer aumentando então sua posição. As cidades se tornaram importantes centros comerciais, com essas transformações o sistema feudal se desestruturou.
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