Quais foram as principais Medidas adotadas pelo governo provisório (1889-1891)No início da República no Brasil
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brasileira foi comandado provisoriamente pelo marechal Deodoro da Fonseca, que havia liderado o levante militar que derrubou a Monarquia e proclamou a República. Por ter sido controlado por membros do exército, o período compreendido entre a Proclamação da República, em 1889, e a eleição de Prudente de Morais, em 1894, ficou conhecido como República da Espada.
O governo provisório de Deodoro da Fonseca deveria ainda garantir a realização de uma Assembleia Constituinte e criar novas instituições republicanas em substituição às que existiam durante o Império. Tinha o apoio dos cafeicultores paulistas, da oligarquia de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, principalmente, além do exército.
Essa última instituição estava dividida entre duas alas principais: uma ligada a Deodoro, cujos membros não tinham uma forte convicção republicana; e os ligados a Floriano Peixoto, formada por positivistas que viam uma clara função para o exército: a de garantir a existência da república e fomentar o desenvolvimento do país, principalmente com a industrialização, através de um governo centralizado. Apesar das diferenças, os grupos se mantinham unidos em prol do projeto republicano. O que não acontecia com a marinha, pois era fortemente influenciada por oficiais monarquistas.
Politicamente, Deodoro da Fonseca extinguiu inicialmente as instituições do Império: a Constituição de 1824; o Conselho de Estado; o Senado, a Câmara dos Deputados, as assembleias provinciais e as câmaras municipais; além de banir a família imperial do país e promover a separação entre Estado e Igreja. Realizou ainda a “grande naturalização”, concedendo cidadania brasileira a todos os estrangeiros que residiam no país naquele momento.
Quanto à política econômica, Deodoro da Fonseca nomeou como ministro da Fazenda o intelectual baiano Rui Barbosa(1849-1923), que defendia ideias próximas às dos positivistas. A principal medida de Rui Barbosa foi tentar estimular a industrialização no país, configurando o primeiro esforço estatal no estímulo a esse setor econômico.
O objetivo era angariar recursos para o financiamento da industrialização e da agricultura, munindo o mercado de moeda para atender as necessidades surgidas com o fim do escravismo e a adoção do trabalho assalariado. Para realizar essa proposta, o governo decidiu pela concessão do direito a alguns bancos privados em emitir o papel-moeda. Criou ainda leis para facilitar a formação de sociedades anônimas, empresas cujas ações eram negociadas na Bolsa de Valores, e também taxas alfandegárias protecionistas, que visavam a impedir a entrada de mercadorias estrangeiras, estimulando a produção das indústrias.
O governo provisório de Deodoro da Fonseca deveria ainda garantir a realização de uma Assembleia Constituinte e criar novas instituições republicanas em substituição às que existiam durante o Império. Tinha o apoio dos cafeicultores paulistas, da oligarquia de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, principalmente, além do exército.
Essa última instituição estava dividida entre duas alas principais: uma ligada a Deodoro, cujos membros não tinham uma forte convicção republicana; e os ligados a Floriano Peixoto, formada por positivistas que viam uma clara função para o exército: a de garantir a existência da república e fomentar o desenvolvimento do país, principalmente com a industrialização, através de um governo centralizado. Apesar das diferenças, os grupos se mantinham unidos em prol do projeto republicano. O que não acontecia com a marinha, pois era fortemente influenciada por oficiais monarquistas.
Politicamente, Deodoro da Fonseca extinguiu inicialmente as instituições do Império: a Constituição de 1824; o Conselho de Estado; o Senado, a Câmara dos Deputados, as assembleias provinciais e as câmaras municipais; além de banir a família imperial do país e promover a separação entre Estado e Igreja. Realizou ainda a “grande naturalização”, concedendo cidadania brasileira a todos os estrangeiros que residiam no país naquele momento.
Quanto à política econômica, Deodoro da Fonseca nomeou como ministro da Fazenda o intelectual baiano Rui Barbosa(1849-1923), que defendia ideias próximas às dos positivistas. A principal medida de Rui Barbosa foi tentar estimular a industrialização no país, configurando o primeiro esforço estatal no estímulo a esse setor econômico.
O objetivo era angariar recursos para o financiamento da industrialização e da agricultura, munindo o mercado de moeda para atender as necessidades surgidas com o fim do escravismo e a adoção do trabalho assalariado. Para realizar essa proposta, o governo decidiu pela concessão do direito a alguns bancos privados em emitir o papel-moeda. Criou ainda leis para facilitar a formação de sociedades anônimas, empresas cujas ações eram negociadas na Bolsa de Valores, e também taxas alfandegárias protecionistas, que visavam a impedir a entrada de mercadorias estrangeiras, estimulando a produção das indústrias.
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Abolições das instituições da Monarquia (qualquer coisa que estivesse relacionada com a mesma)
Anulação da Constituição de 1824, por conta do poder Moderador
Convoca uma eleição para a Assembléia Constituente
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