Quais foram as mudanças acarretadas no cotidiano dos povos indígenas após a emancipação política do Brasil?
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A situação de colonização dos povos indígenas não foi superada após a emancipação política do Brasil, pois a sociedade continuou avançando e conquistando seus territórios. Assim, entre a Independência e a promulgação do Regulamento de Catequese e Civilização dos Índios, em 1845, os indígenas não eram reconhecidos como cidadãos.
De fato, a situação jurídica desses povos era incerta, porém isso não se deveu à falta de interesse político pela questão e sim à falta de consenso político sobre o assunto. Os constituintes de 1823 insistiram no argumento de que existiam no território do Império dois tipos de índios: os ‘bravos’ e os ‘domesticados’, e cada um deles exigia um enfoque político diferente.
Aos ‘bravos’, sugeriu-se que seriam, primeiro, ‘civilizados’ e integrados à sociedade a fim de gozarem dos direitos políticos de cidadãos. Aos ‘domesticados’, não foi muito deliberado sobre eles na Constituinte.
Portanto, durante o Império, um dos desafios da política indígena foi lidar com os seus processos de cidadanização, especialmente após a promulgação da Lei de Terras de 1850, quando se intensificou a liquidação de aldeias e a desamortização das terras indígenas.
A situação de colonização dos povos indígenas não foi superada após a emancipação política do Brasil. Assim, entre a Independência e a promulgação do Regulamento de Catequese e Civilização dos Índios, em 1845, os indígenas não eram reconhecidos como cidadãos. A situação jurídica desses povos era incerta, isso não se deveu à falta de interesse político pela questão e sim à falta de consenso político sobre o assunto.
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