quais foram as migraçoes realizadas pelos vikings? este povo teve sucesso em suas incursões?
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Resposta:
As invasões normandas foram expedições organizadas por vikings na região onde ficava o Reino dos Francos, a partir do século IX. Os invasores vikings tinham como principal objetivo a obtenção, de maneira fácil, de grandes somas de riqueza. Essas incursões normandas na região povoada pelos francos perdeu força na transição do século IX para o século X.
As invasões normandas levaram ao estabelecimento de nórdicos em determinada região da Normandia (norte da França) a partir de 911. Essa região ocupada pelos normandos foi cedida a Rollo pelo rei dos Francos Ocidentais, Carlos III.
Explicação:
o povo viking navegou por muito do Oceano Atlântico, chegando ao Norte da África e ao leste de Rússia, indo até Constantinopla e o Oriente Médio. As expansões eram feitas por saqueadores, comerciantes, colonos e mercenários, usando de diplomacia e, na maioria dos casos, força brutal. Sob a liderança de homens como Leif Ericsson, herdeiro de Érico, o Vermelho, chegaram às Américas e criaram um pequeno assentamento temporário em L'Anse aux Meadows, na região de Terra Nova e Labrador, na costa do Canadá. Colônias mais bem estabelecidas foram criadas na Gronelândia, Islândia, Grã-Bretanha e Normandia.[1] As primeiras invasões em larga escala dos vikings pela Europa ocidental aconteceram no século VIII e começaram a perder força no começo do século XI.
Espero ter ajudado e Bons Estudos!!
Resposta:
Na História da Europa, dá-se o nome de migrações bárbaras, invasões bárbaras ou período das migrações, ou a expressão alemã Völkerwanderung [fœlkervandəruŋ], à série de migrações de vários povos que ocorreu entre os anos 300 e 800 a partir da Europa Central e que se estenderia a todo o continente. A referência aos bárbaros, nome cunhado pelos gregos e que em grego antigo significava apenas estrangeiro, foi usada pelos Romanos para designar os povos que não partilhavam os seus costumes e cultura (nem a sua organização política). Estas migrações nem sempre implicaram violentos combates entre os migrantes e os povos do Império Romano, embora estes tenham existido. Já os romanos também eram chamados de "bárbaros" (estrangeiros) pelos gregos. Os povos migrantes, em muitos casos, coexistiam pacificamente com os cidadãos do Império Romano nos anos que antecederam este período.
Destacam-se, neste processo, os Godos (originários do sudeste europeu), os Vândalos e os Anglos (da Europa Central), entre outros povos germânicos e eslavos. Os motivos que desencadearam estas migrações em todo o continente são incertos: talvez como reacção às incursões dos Hunos, pressões populacionais ou alterações climáticas.
Os historiadores modernos dividem este movimento migracional em duas fases. Na primeira, de 300 a 500, assistiu-se a uma movimentação de povos maioritariamente germânicos por toda a Europa, colidindo, portanto, com as várias regiões ocupadas pelo Império Romano. Foram os Visigodos os primeiros a eclodir com o império — na verdade, os Visigodos foram inicialmente contratados para ajudar na defesa das fronteiras do império, mas mais tarde seriam responsáveis pela invasão da península Itálica; de imediato, seguiram-lhes os Ostrogodos, liderados por Teodorico, o Grande.
Na segunda fase, entre os anos 500 e 700, assiste-se ao estabelecimento progressivo dos Eslavos na Europa do Leste, tornando-a predominantemente eslava, num movimento iniciado pela ocupação da região da actual República Checa.
Os Búlgaros eram estabelecidos em Europa pelo século II. No século IV parte deles migrou do Cáucaso do Norte a Arménia. Em 632 estabeleceram a Antiga Grande Bulgária (Η παλαιά μεγάλη Βουλγαρία nos crónicas romanas) no território entre o Cáucaso e o rio Danúbio. No século VII, Búlgaros migraram também à Baviera, à península Itálica, à Panónia e à Macedónia. Em 681, o Império Búlgaro expandiu-se nos Balcãs ao sul do Danúbio, e no século IX era o berço do eslavo eclesiástico e alfabeto cirílico, que nos séculos subsequentes foram espalhados aos estados europeus medievais tais como Rússia, Croácia, Sérvia, Valáquia e Moldávia.
Já excluídos do período de migrações, mas ainda na Baixa Idade Média, formam-se ainda movimentos migratórios, nomeadamente o dos Magiares, para a Panónia, e, mais tarde, dos Turcos para a Anatólia e do Cáucaso (século XI), e ainda a expansão dos Viquingues a partir da Escandinávia, ameaçando o recém-estabelecido Império Franco na Europa Ocidental, por Carlos Magno. No século VIII, os árabes tentaram invadir o sudeste da Europa, mas foram derrotados pelo cã Tervel da Bulgária e pelo imperador bizantino Leão III, o Isauro em 717, e desviaram sua expansão à Península Ibérica.
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