Artes, perguntado por mairardasilva2, 7 meses atrás

Quais foram as linguagens artísticas que foram incluídas na arte contemporânea?​

Soluções para a tarefa

Respondido por pedro7683615
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Resposta:

Arte Conceitual e as Novas Linguagens da Arte Contemporânea

Como combinamos em aula, abaixo seguem algumas definições sobre as Novas Linguagens da Arte Contemporânea a partir das quais vocês terão que desenvolver o trabalho para o nosso seminário. Cito também os nomes de alguns artistas que trabalham ou trabalharam com tais linguagens. Pesquisem no Google o nome do artista e a linguagem. Em outros posts eu colocarei vídeos com exemplos, mas não fiquem presos/as somente aos vídeos que postarei. Pesquisem e encontrem trabalhos com os quais vocês se identifiquem. Abraços!

 

Orientações - Desenvolver um trabalho a partir da linguagem sorteada em sala para o seu grupo (o tema fica a critério de cada grupo: cotidiano, violência, crítica social, política, etc...); Registrar o trabalho/apresentação com fotos e/ou vídeo; Fazer uma pesquisa sobre a linguagem sorteada para o grupo e entregá-la impressa no semana seguinte à apresentação (anexar fotos da apresentação do trabalho); Elaborar um resumo da pesquisa para ser entregue para todos os alunos da turma (para estudar para a prova); Imprimir 06 fotos em uma única página para que todos do grupo coloquem em suas pastas. O primeiro tempo da aula será reservado para a organização das apresentações e preparação da instalação e da intervenção.

"A Arte Contemporânea não pode ser 'vista' apenas com os olhos. Precisa ser 'percebida' com todo o corpo do seu espectador."

Na Arte Conceitual a arte deixa de ser primordialmente visual, feita para ser olhada, e passa a ser considerada como ideia e pensamento. Muitos trabalhos que usam a fotografia, xerox, filmes ou vídeo como documento de ações e processos, geralmente em recusa à noção tradicional de objeto de arte, são designados como Arte Conceitual. Além da crítica ao formalismo, artistas conceituais atacam ferozmente as instituições, o sistema de seleção de obras e o mercado de arte. Diante dessa diversidade de meios, o próprio conceito de arte se amplia, abrangendo, a partir de então, novas linguagens.

A Arte Contemporânea privilegia o conceito na obra de arte, assim novas linguagens artísticas são desenvolvidas (instalação, vídeo-instalação, vídeo-arte, assemblage, land-art, intervenção artística, performance, happening, body-art, arte digital, etc.) de acordo com a incorporação das novas tecnologias e de novas formas de pensar. Vejamos mais detalhadamente algumas dessas novas linguagens:  

VÍDEO-ARTE e VÍDEO-INSTALAÇÃO

Linguagem artística que faz uso das imagens eletrônicas, rompendo com os padrões estéticos estabelecidos pelas narrativas da televisão e do cinema. No Brasil, o início da vídeo-arte data do princípio da década de 70, em plena ditadura, quando a ficção estava em alta na TV e a vídeo-arte surge como uma linguagem de contracultura, desmascarando uma realidade sufocante. Já a vídeo-instalação se caracteriza pela junção da vídeo-arte com a instalação, onde a produção audiovisual se incorpora ao espaço expositivo e ao contexto conceitual do trabalho exposto, principalmente.

Uma nova forma de olhar está implicada nesse processo, distante da ilusão projetada pela tela cinematográfica e da observação da obra tal como costuma ocorrer numa exposição de arte. O campo de visão do espectador é alargado, transitando das imagens em movimento do vídeo ao espaço envolvente da galeria. As cenas, os sons e as cores que os vídeos produzem, menos do que confinados ao monitor, expandem-se sobre e ao redor das paredes da galeria, conferindo ao espaço um sentido de atividade: o olho do espectador mira a tela e além dela, as paredes, relacionando as imagens que o envolvem.

Como exemplo citamos o ato do artista Paulo Herkenhoff de engolir páginas de jornal cujo texto fora adulterado pela censura vigente. Esta ação simbólica foi captada pela câmera em tempo real, sem cortes, em filmagem direta, onde as falhas são significativamente incorporadas à narrativa.  

Outros artistas: Vito Acconci com Undertime, 1973, Air Time, 1973 e Command Performance, 1974; o músico e artista multimídia Nam June Paik com TV Garden, 1974 e Magnet TV, 1965; Peter Campus com Shadow Projection, 1974 e Aen, 1977; Joan Jonas - Funnel, 1974 e Twilight, 1975; a videoartista Ira Schneider - Bits, Chuncks & Prices - a Video Album, 1976. No Brasil: Antonio Dias, Artur Barrio, Iole de Freitas, Lygia Pape, Rubens Gerchman, Agrippino de Paula, Arthur Omar, Antonio Manuel e Hélio Oiticica, Sônia Andrade, Fernando Cocchiarale, Anna Bella Geiger, Ivens Machado, Letícia Parente, Miriam Danowski, Regina Silveira, Julio Plaza, Carmela Gross, Marcello Nitsche, entre outros. Apesar das controvérsias a respeito das origens da videoarte entre os brasileiros, os estudos costumam apontar Antonio Dias como o primeiro a expor publicamente obras de videoarte - The Illustration of Art - Music Piece, 1971.  


mairardasilva2: nooo brigada Zé
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