Quais foram as fases da guerra fria? Me ajudemmmm, plmds
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A primeira fase se dá entre 1945 e 1949 onde Vizentini afirma que as origens do conflito se dão a partir das divergências entre EUA, juntamente com seus aliados da Europa ocidental, e URSS ao final da segunda grande guerra onde assinaram em Yalta um acordo que determinava que os países da Europa oriental que faziam fronteiras com a URSS não deveriam possuir governos anti-soviéticos. Tal acordo respeitado e a URSS teve o reconhecimento de sua influencia sobre estes países, porém o restante do mundo permanecia sobre o jugo do capitalismo estadunidense. Situação que leva o autor a considerar certo exagero a expressão “partilha do mundo”.
A conferência de Potsdam, no entanto, demonstrou um tom diferente, onde os EUA na figura de Henry Truman explicitaram suas intenções e fizeram uma demonstração do seu potencial bélico onde ficou claro para o mundo quem, após a derrota do Eixo, seria o inimigo do capitalismo. A Guerra Fria nasce como uma ferramenta para consolidar a supremacia norte-americana na nova ordem mundial.
Vários acontecimentos de cunho político e militar marcaram este primeiro período, dentre eles podemos destacar a explosão de uma bomba atômica no arquipélago de Bikini pelos EUA para demonstração de sua força bélica frente a URSS; a ascensão do partido republicano que conseguia maioria no congresso estadunidense forçando o governo Truman a tomar uma postura cada vez mais rígida; a retomada da guerra civil na Grécia; a implantação da Doutrina Truman que defendia a intervenção dos EUA contra as “ameaças” aos “povos livres” pelos regimes totalitários de procedência externa ou interna; o Plano Marshal que concedia empréstimos a juros baixos aos governos europeus para a reconstrução destes devastados pela guerra. Este plano sofreu retaliação por parte dos partidos comunistas europeus alinhados a URSS, sendo, inclusive, rejeitado em alguns países; a realização de uma reforma econômica nas zonas alemãs controladas pelos ocidentais levou Stalin reagir com um bloqueio terrestre de Berlim que fracassou, mas que ficou caracterizado como a primeira crise de Berlim.
No ano de 1949 houve uma intensificação no conflito com a criação do COMECON, órgão de caráter econômico por parte da URSS como uma resposta ao Plano Marshal. Em seguida foi criada a OTAN que teve o papel de legitimar a presença militar norte-americana na Europa. Este fato repercutiu diretamente na questão alemã onde, em setembro daquele ano, foi criada a República Federal da Alemanha, tendo como resposta a criação da República Democrática Alemã no mês seguinte, concretizado a divisão da Alemanha em dois países distintos.
A segunda fase da Guerra Fria se dá entre 1950 e 1962 onde o “eixo do conflito se desloca para a periferia terceiro-mundista” próxima às superpotências. Os fatos marcantes do inicio desta nova fase são a detonação da primeira bomba atômica da URSS e a proclamação da República Popular da China. Esses fatos demonstraram que pressões econômico-militares não foram suficientes para conter os avanços do socialismo no mundo. Líderes ocidentais tentaram negociações para atenuar o conflito. Os partidos de extrema direita, no entanto e, sobretudo dos EUA, não deram ouvidos a esta convocação e realizaram perseguições político-ideológicas que tem com seu principal expoente o macarthismo.
Nesta fase, entretanto, atenuou-se, de certa forma, o conflito entre as potencias já que os EUA dirigiram suas forças para os conflitos na Coréia e, posteriormente, para o processo de descolonização dos países afro-asiáticos. O autor apreende, ainda, que o “desengajamento militar” após a guerra da Coréia, a conferencia de Genebra (realizada com a intenção de restaurar a paz na Indochina e na Coréia), e a recuperação econômica da Europa ocidental e do Japão contribuíram para uma “coexistência pacífica” do socialismo e do capitalismo. Esta coexistência pacífica foi posta em cheque com o rearmamento da RFA e sua integração à OTAN, que teve como resposta a criação do Pacto de Varsóvia em 1955, porém, este acontecimento não abalou a política de coexistência pacífica.
Esta fase foi marcada, também, pelo desenvolvimento de “uma política de âmbito mundial” por parte da URSS que se recuperava econômica e demograficamente da segunda guerra e ultrapassava os EUA na corrida espacial com o lançamento do Sputnik e ao colocar o primeiro homem na órbita terrestre. A URSS visava, ainda, “ultrapassar economicamente os EUA em pouco tempo”.
No ano de 1961 aconteceu o episódio da Baía dos Porcos em Cuba, onde os EUA tentavam acabar com a revolução liderada por Fidel Castro e Che Guevara, onde foram facilmente derrotados. Envergonhados, os norte-americanos resolveram aumentar seu poderio militar e tornaram mais rígida sua posição quanto ao problema de Berlim. Em resposta, a URSS construiu o muro de Berlim, atendendo, segundo o autor, a reivindicação da RDA de obter maior controle da fronteira entre as duas “alemanhas”.
A conferência de Potsdam, no entanto, demonstrou um tom diferente, onde os EUA na figura de Henry Truman explicitaram suas intenções e fizeram uma demonstração do seu potencial bélico onde ficou claro para o mundo quem, após a derrota do Eixo, seria o inimigo do capitalismo. A Guerra Fria nasce como uma ferramenta para consolidar a supremacia norte-americana na nova ordem mundial.
Vários acontecimentos de cunho político e militar marcaram este primeiro período, dentre eles podemos destacar a explosão de uma bomba atômica no arquipélago de Bikini pelos EUA para demonstração de sua força bélica frente a URSS; a ascensão do partido republicano que conseguia maioria no congresso estadunidense forçando o governo Truman a tomar uma postura cada vez mais rígida; a retomada da guerra civil na Grécia; a implantação da Doutrina Truman que defendia a intervenção dos EUA contra as “ameaças” aos “povos livres” pelos regimes totalitários de procedência externa ou interna; o Plano Marshal que concedia empréstimos a juros baixos aos governos europeus para a reconstrução destes devastados pela guerra. Este plano sofreu retaliação por parte dos partidos comunistas europeus alinhados a URSS, sendo, inclusive, rejeitado em alguns países; a realização de uma reforma econômica nas zonas alemãs controladas pelos ocidentais levou Stalin reagir com um bloqueio terrestre de Berlim que fracassou, mas que ficou caracterizado como a primeira crise de Berlim.
No ano de 1949 houve uma intensificação no conflito com a criação do COMECON, órgão de caráter econômico por parte da URSS como uma resposta ao Plano Marshal. Em seguida foi criada a OTAN que teve o papel de legitimar a presença militar norte-americana na Europa. Este fato repercutiu diretamente na questão alemã onde, em setembro daquele ano, foi criada a República Federal da Alemanha, tendo como resposta a criação da República Democrática Alemã no mês seguinte, concretizado a divisão da Alemanha em dois países distintos.
A segunda fase da Guerra Fria se dá entre 1950 e 1962 onde o “eixo do conflito se desloca para a periferia terceiro-mundista” próxima às superpotências. Os fatos marcantes do inicio desta nova fase são a detonação da primeira bomba atômica da URSS e a proclamação da República Popular da China. Esses fatos demonstraram que pressões econômico-militares não foram suficientes para conter os avanços do socialismo no mundo. Líderes ocidentais tentaram negociações para atenuar o conflito. Os partidos de extrema direita, no entanto e, sobretudo dos EUA, não deram ouvidos a esta convocação e realizaram perseguições político-ideológicas que tem com seu principal expoente o macarthismo.
Nesta fase, entretanto, atenuou-se, de certa forma, o conflito entre as potencias já que os EUA dirigiram suas forças para os conflitos na Coréia e, posteriormente, para o processo de descolonização dos países afro-asiáticos. O autor apreende, ainda, que o “desengajamento militar” após a guerra da Coréia, a conferencia de Genebra (realizada com a intenção de restaurar a paz na Indochina e na Coréia), e a recuperação econômica da Europa ocidental e do Japão contribuíram para uma “coexistência pacífica” do socialismo e do capitalismo. Esta coexistência pacífica foi posta em cheque com o rearmamento da RFA e sua integração à OTAN, que teve como resposta a criação do Pacto de Varsóvia em 1955, porém, este acontecimento não abalou a política de coexistência pacífica.
Esta fase foi marcada, também, pelo desenvolvimento de “uma política de âmbito mundial” por parte da URSS que se recuperava econômica e demograficamente da segunda guerra e ultrapassava os EUA na corrida espacial com o lançamento do Sputnik e ao colocar o primeiro homem na órbita terrestre. A URSS visava, ainda, “ultrapassar economicamente os EUA em pouco tempo”.
No ano de 1961 aconteceu o episódio da Baía dos Porcos em Cuba, onde os EUA tentavam acabar com a revolução liderada por Fidel Castro e Che Guevara, onde foram facilmente derrotados. Envergonhados, os norte-americanos resolveram aumentar seu poderio militar e tornaram mais rígida sua posição quanto ao problema de Berlim. Em resposta, a URSS construiu o muro de Berlim, atendendo, segundo o autor, a reivindicação da RDA de obter maior controle da fronteira entre as duas “alemanhas”.
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