quais foram as dificuldades no reinado de dom pedro 2? alguém sabe? por favor ;)
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Saudado soberano do país no dia 12 de outubro de 1822, Dom Pedro defronta-se imediatamente com a oposição do exército português. Na Bahia a rendição da tropas portuguesas só ocorre em julho de 1823, após memoráveis e sangrentas batalhas que aumentou o panteão dos heróis da independência com figuras como a sóror Joana Angélica e Maria Quitéria.
A primeira marca política de D. Pedro deu-se quando do chamamento da Assembléia Constituinte, eleita no início de 1823. Contudo, em decorrência de intensas divergências entre os deputados brasileiros e o monarca, o qual achava que seu poder pessoal deveria ser mais importante do que o do Legislativo e do Judiciário, a Assembléia foi invalidada em novembro, sendo este considerado o seu primeiro malogro.
D. Pedro designa um grupo para redigir uma Constituição que expandisse seus poderes, a qual foi aprovada em 1824. A nova Constituição concedeu ao Imperador a faculdade de dissipar a Câmara e os Conselhos Provinciais, instituir senadores vitalícios e ministros, eliminar os cargos de juízes quando achasse necessário e indicar nomes para a presidência das comarcas.
O caráter despótico da Carta de 1824 era totalmente o contrário do que fora proposto anteriormente, em vez do sistema político ser liberal o mesmo tornou-se dominador. Alguns líderes, originários de algumas províncias do Nordeste, comandadas por Pernambuco, se revoltaram contra o domínio do soberano, contestando seus poderes absolutistas. A revolta ficou conhecida como Confederação do Equador – a qual foi reprimida austeramente pelos soldados imperiais. Dois nomes destacaram-se neste levante, Joaquim Divino do Amor – o Frei Caneca – e Cipriano José Barata – jornalista conceituadíssimo na época.
As dificuldades de D. Pedro I complicam-se ainda mais a partir do ano de 1825, quando ocorreu a derrota brasileira na Guerra da Cisplatina, a qual gerou consequências irreparáveis para a nação – a perda dos territórios da Província Cisplatina para o Uruguai e a independência deste em 1828.
O Império enfrentava sérios distúrbios econômicos neste momento. As taxas de importação encontravam-se muito aquém do esperado, a baixa arrecadação alcançada pelo Estado tornou-se notável e problemática, havia sérias dificuldades para se efetuar a cobrança dos impostos internos devido às extensões territoriais da nação e a produção agrícola brasileira enfraquecia-se em razão da crise do mercado externo.
Dom Pedro I precisava, neste momento, encontrar soluções imediatas para realizar um milagre econômico no país. Em 1826, porém, sofreu um duro golpe com a morte de seu pai, Dom João VI. A questão sucessória em Portugal tornou-se problemática, os lusitanos queriam que o soberano assumisse o trono português. Dom Pedro I, porém, abdicou em favor de sua filha Maria da Glória.
Contudo, em 1828, D. Miguel – seu irmão – deu um golpe de estado e se pronclamou rei de Portugal. O imperador exigiu que tropas brasileiras fossem mobililizadas para restituir o poder à sua filha. Os políticos brasileiros se sentem indignados com a atenção especial que D. Pedro conferia aos problemas de Portugal, enquanto o Brasil caminhava a passos lentos e não atenderam às exigências do imperador.
O medo de uma nova reaproximação entre Brasil e Portugal determinou a queda da popularidade de Dom Perdro I.
Com o assassinato do jornalista Líbero Badaró, forte oposicionista do governo, D. Pedro foi atingido em sua honestidade, pois ficou evidente sua relação com o criminoso, que ficara impune. O povo sentiu-se traído por aquele a quem confiara a integridade da nação.
Em fevereiro de 1831, D. Pedro I viajou para Minas Gerais, sendo hostilizado pelo povo mineiro. No dia 11 de março ele retornou ao Rio de Janeiro, onde voltou a encontrar oposição aberta nas ruas da cidade. O conflito culminou na noite do dia 13, quando os portugueses organizavam uma grande festa para recepcionar o governante, mas os brasileiros revoltosos atacaram com pedras e garrafas.
O imperador assegurou que haveria repreensões, mas não conseguiu apoio político para tal. As elites políticas e o próprio exército imperial se voltaram contra ele, não lhe deixando outra saída. Em 7 de abril de 1831 o monarca abdicou ao trono em favor de seu filho, Pedro de Alcântara, de apenas cinco anos de idade.
A primeira marca política de D. Pedro deu-se quando do chamamento da Assembléia Constituinte, eleita no início de 1823. Contudo, em decorrência de intensas divergências entre os deputados brasileiros e o monarca, o qual achava que seu poder pessoal deveria ser mais importante do que o do Legislativo e do Judiciário, a Assembléia foi invalidada em novembro, sendo este considerado o seu primeiro malogro.
D. Pedro designa um grupo para redigir uma Constituição que expandisse seus poderes, a qual foi aprovada em 1824. A nova Constituição concedeu ao Imperador a faculdade de dissipar a Câmara e os Conselhos Provinciais, instituir senadores vitalícios e ministros, eliminar os cargos de juízes quando achasse necessário e indicar nomes para a presidência das comarcas.
O caráter despótico da Carta de 1824 era totalmente o contrário do que fora proposto anteriormente, em vez do sistema político ser liberal o mesmo tornou-se dominador. Alguns líderes, originários de algumas províncias do Nordeste, comandadas por Pernambuco, se revoltaram contra o domínio do soberano, contestando seus poderes absolutistas. A revolta ficou conhecida como Confederação do Equador – a qual foi reprimida austeramente pelos soldados imperiais. Dois nomes destacaram-se neste levante, Joaquim Divino do Amor – o Frei Caneca – e Cipriano José Barata – jornalista conceituadíssimo na época.
As dificuldades de D. Pedro I complicam-se ainda mais a partir do ano de 1825, quando ocorreu a derrota brasileira na Guerra da Cisplatina, a qual gerou consequências irreparáveis para a nação – a perda dos territórios da Província Cisplatina para o Uruguai e a independência deste em 1828.
O Império enfrentava sérios distúrbios econômicos neste momento. As taxas de importação encontravam-se muito aquém do esperado, a baixa arrecadação alcançada pelo Estado tornou-se notável e problemática, havia sérias dificuldades para se efetuar a cobrança dos impostos internos devido às extensões territoriais da nação e a produção agrícola brasileira enfraquecia-se em razão da crise do mercado externo.
Dom Pedro I precisava, neste momento, encontrar soluções imediatas para realizar um milagre econômico no país. Em 1826, porém, sofreu um duro golpe com a morte de seu pai, Dom João VI. A questão sucessória em Portugal tornou-se problemática, os lusitanos queriam que o soberano assumisse o trono português. Dom Pedro I, porém, abdicou em favor de sua filha Maria da Glória.
Contudo, em 1828, D. Miguel – seu irmão – deu um golpe de estado e se pronclamou rei de Portugal. O imperador exigiu que tropas brasileiras fossem mobililizadas para restituir o poder à sua filha. Os políticos brasileiros se sentem indignados com a atenção especial que D. Pedro conferia aos problemas de Portugal, enquanto o Brasil caminhava a passos lentos e não atenderam às exigências do imperador.
O medo de uma nova reaproximação entre Brasil e Portugal determinou a queda da popularidade de Dom Perdro I.
Com o assassinato do jornalista Líbero Badaró, forte oposicionista do governo, D. Pedro foi atingido em sua honestidade, pois ficou evidente sua relação com o criminoso, que ficara impune. O povo sentiu-se traído por aquele a quem confiara a integridade da nação.
Em fevereiro de 1831, D. Pedro I viajou para Minas Gerais, sendo hostilizado pelo povo mineiro. No dia 11 de março ele retornou ao Rio de Janeiro, onde voltou a encontrar oposição aberta nas ruas da cidade. O conflito culminou na noite do dia 13, quando os portugueses organizavam uma grande festa para recepcionar o governante, mas os brasileiros revoltosos atacaram com pedras e garrafas.
O imperador assegurou que haveria repreensões, mas não conseguiu apoio político para tal. As elites políticas e o próprio exército imperial se voltaram contra ele, não lhe deixando outra saída. Em 7 de abril de 1831 o monarca abdicou ao trono em favor de seu filho, Pedro de Alcântara, de apenas cinco anos de idade.
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