Quais foram as consequências da Revolução de 1848 na Europa? e na França?
Soluções para a tarefa
Europa
Série de insurreições que abalaram as monarquias européias, onde tinham fracassado as tentativas de reformas políticas e econômicas. De caráter liberal democrático e nacionalista, foram iniciadas por membros da burguesia e da nobreza que exigiam governos constitucionais, e por trabalhadores e camponeses que se rebelaram contra os excessos e a difusão das práticas capitalistas.
França
A revolução estourou na França em fevereiro de 1848. Defensores do sufrágio universal e partidários de reformas sociais, guiados por Louis Blanc, derrubaram o rei Luís Felipe e estabeleceram a II República. Divergências entre os revoltosos provocaram combates sangrentos na capital desde o mês de junho. O enfraquecimento do movimento revolucionário permitiu a Luís Napoleão — sobrinho de Napoleão I e futuro Napoleão III — eleger-se presidente.
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a abolição da servidão no Império Austríaco e no Reino da Hungria, o fim do absolutismo monárquico na Dinamarca e o fim definitivo da monarquia capetíngia na França. As revoluções foram mais importantes na França, Alemanha, Polônia, Itália e no Império Austríaco, mas não chegou a alcançar a Império Russo, Grã-Bretanha, Espanha, Suécia, Portugal ou o Império Otomano. A partir de 1845, a situação política francesa foi profundamente agravada pela eclosão de uma crise econômica devido a escassez de alimentos. Essa crise acabaria se estendendo por todo o continente e estaria na origem das revoluções liberais que abalaram a Europa Centro-Ocidental, no ano de 1848. Os anos de 1845 e 1846 foram de péssimas colheitas, desencadeando uma crise agrícola em todo o continente. A crise agrícola iniciou-se em Flandres e na Irlanda, com as péssimas colheitas de batatas. Na Europa Ocidental, a má colheita de trigo desencadeou em 1846 uma série de revoltas camponesas. Essa crise desencadeou uma alta vertiginosa do custo de vida, atirou à miséria grandes setores da população rural e reduziu drasticamente a sua capacidade de consumo de produtos manufaturados.
Na França:

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A Revolução de 1848
Publicado por Rainer Gonçalves Sousa
em História Geral
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No ano de 1830, os franceses extinguiram os anseios da restauração monárquica ao expulsarem a dinastia Bourbon do poder. Em seu lugar, com o expresso apoio da burguesia nacional, Luís Filipe de Orleans assumiu o governo com o claro intuito de firmar os avanços liberais na Constituição Francesa. Nesse sentido, buscou a ampliação do Poder Legislativo, anulou qualquer ato de censura aos meios de comunicação e realizou a separação entre Igreja e Estado.
Contudo, mesmo com tais avanços, vários grupos políticos se voltaram com seu governo assim que o voto censitário fora preservado. Republicanos, socialistas e bonapartistas se aproveitavam do fim da censura para realizarem grandes banquetes públicos durante os quais discutiam as reformas a serem empreendidas no país. Conhecida como a “política dos banquetes”, essa manifestação acabou ganhando força entre amplos setores da população francesa.
Visando desintegrar o movimento, o rei Luís Filipe e o ministro Guizot resolveram lançar essas reuniões à ilegalidade e não ceder a qualquer reivindicação política. Contudo, a insensibilidade do governo acabou sendo estopim para que um grande movimento popular se formasse em fevereiro de 1848. Naquele mesmo momento, a obra “Manifesto Comunista”, de Marx e Engels, ofereciam um grande aporte ideológico para aquela luta contra a hegemonia burguesa.