Quais foram as conquistas do Movimento Passe Livre?
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O governo cedeu e conquistamos a principal pauta de reivindicação dos protestos Vamos manter o ato de amanhã em São Paulo para celebrar a conquista, em apoio aos movimentos de outras cidades e contra a repressão. Será também um ato em solidariedade a todos os manifestantes que foram detidos, presos e estão sendo processados". O sétimo ato contra o aumento das tarifas em São Paulo está convocado para amanhã, 17h, na avenida Paulista.
Na avaliação de integrantes do MPL, a conquista possui também um caráter pedagógico. “A esquerda tem uma enorme dificuldade de obter vitórias objetivas, que impactam diretamente na vida da população. Mas quando a gente luta junto, de forma organizada, e sai às ruas, é possível reverter esse quadro”, afirma o jornalista Daniel Guimarães, de 29 anos. O jovem catarinense participou das Revoltas da Catraca em Florianópolis, em 2004 e 2005, que conseguiram barrar o reajuste das tarifas naqueles anos. Os protestos inspiraram a criação do Movimento Passe Livre durante o Fórum Social Mundial, em 2005. E não demorou para o grupo criar raízes nas principais capitais brasileiras.
“Florianópolis foi o embrião do MPL, mas a conquista em São Paulo tem um significado ainda maior. Trata-se da maior cidade da América Sul, com mais de 11 milhões de habitantes”, celebra Guimarães, hoje morador da capital paulista. “É evidente que a luta não para por aqui. Exigimos transparência nos contratos de transporte coletivo, que o próprio Ministério Público considera uma caixa-preta. A estratégia de longo prazo é coletar 500 mil assinaturas para um projeto de iniciativa popular que viabilize a tarifa zero em São Paulo. O objetivo é garantir o direito de acesso à cidade para toda a população, sobretudo a mais pobre, que vive nos bairros mais afastados e enfrenta a barreira da tarifa para acessar serviços de saúde, educação, lazer e próprio trabalho.”
Na avaliação de integrantes do MPL, a conquista possui também um caráter pedagógico. “A esquerda tem uma enorme dificuldade de obter vitórias objetivas, que impactam diretamente na vida da população. Mas quando a gente luta junto, de forma organizada, e sai às ruas, é possível reverter esse quadro”, afirma o jornalista Daniel Guimarães, de 29 anos. O jovem catarinense participou das Revoltas da Catraca em Florianópolis, em 2004 e 2005, que conseguiram barrar o reajuste das tarifas naqueles anos. Os protestos inspiraram a criação do Movimento Passe Livre durante o Fórum Social Mundial, em 2005. E não demorou para o grupo criar raízes nas principais capitais brasileiras.
“Florianópolis foi o embrião do MPL, mas a conquista em São Paulo tem um significado ainda maior. Trata-se da maior cidade da América Sul, com mais de 11 milhões de habitantes”, celebra Guimarães, hoje morador da capital paulista. “É evidente que a luta não para por aqui. Exigimos transparência nos contratos de transporte coletivo, que o próprio Ministério Público considera uma caixa-preta. A estratégia de longo prazo é coletar 500 mil assinaturas para um projeto de iniciativa popular que viabilize a tarifa zero em São Paulo. O objetivo é garantir o direito de acesso à cidade para toda a população, sobretudo a mais pobre, que vive nos bairros mais afastados e enfrenta a barreira da tarifa para acessar serviços de saúde, educação, lazer e próprio trabalho.”
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