quais foram as causas da guerra de canudosb
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o latifúndio, a miséria, e a fome foram as principais causas da guerra de canudos. No final do século passado, o que se via no sertão nordestino eram centenas de milhares de trabalhadores sem trabalho.
As grandes fazendas -latifúndios- só davam empregos a pouca gente. Quando precisavam de mais gente para as colheitas dirigiam-se as chamadas feiras de trabalhadores e escolhiam os mais fortes.
As grandes fazendas -latifúndios- só davam empregos a pouca gente. Quando precisavam de mais gente para as colheitas dirigiam-se as chamadas feiras de trabalhadores e escolhiam os mais fortes.
BeaFeitosa3:
Obrigada
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2
Estimada,
As causas envolviam o fanatismo, a corrupção, o desinteresse do governo para com os famintos das secas, bem como ao modo como os fazendeiros apresentaram a situação ao governo.
É preciso ressaltar que a guerra de Canudos foi um dos acontecimentos mais tristes e vergonhosos da história brasileira. Ela retrata quase uma história medieval, parecida com algumas cruzadas da Idade Média na Europa.
O cearense Antônio Vicente Mendes Maciel, que, após descobrir que a esposa era infiel, foge para os sertões do Cariri, passando a viver como penitente por mais de quinze anos. Nesse período, acompanha e lidera grupos de penitentes, sendo conhecido como "Antônio Conselheiro" ou o "Bom Jesus".
Devido à seca terrível que assolava a região do interior, era comum encontrar grupos de miseráveis chorando e andando sem rumo pelas estradas e caminhos do sertão, na busca de ajuda governamental e auxílio para não morrer de fome e sede. Com o fim da escravidão e a falta de trabalho nas fazendas, muitos ex-escravos vão em busca de se preparar para o fim do mundo e a vida após a morte, procurando o Antônio Conselheiro por acreditar que esse havia se tornado um santo. Mais do que isso, o governo brasileiro tomava os poucos bens que os pobres possuíam, como animais, agravando o problema da miséria e da desigualdade social no nordeste. Consciente de que não recebiam nada em troca dos impostos, os seguidores de Conselheiro se recusavam a pagar os impostos.
Em 1893, ele vai para a Bahia, para uma pequena vila chamada Canudos, que ele rebatizou de Belo Monte. Ele recebia todos os peregrinos e as terras e sua produção eram compartilhadas de forma comunal.
Os fazendeiros e outros poderosos da região, com medo e com raiva da saída dos pobres que trabalhavam em suas fazendas para irem vivem em Canudos, solicitaram ao governo que tomasse providências. Antônio Conselheiro foi considerado como contrário à República, de maneira que o exército foi enviado para enfrentar a vila de miseráveis que havia surgido em Belo Monte.
Por três vezes, os pobres de Canudos, com suas armas velhas e com a fome e a sede os assolando conseguiram derrotar. Na quarta, crianças, mulheres, entre boa parte da população do local, foram mortos pelos canhões e armas do Exército brasileiro. O próprio Conselheiro também faleceu em meio aos ataques.
Sugiro, para complementar essa explicação, que veja o vídeo " Guerra de Canudos - filme completo ", bem como ler o livro " Os Sertões ", de Euclides da Cunha .
Bons estudos!
As causas envolviam o fanatismo, a corrupção, o desinteresse do governo para com os famintos das secas, bem como ao modo como os fazendeiros apresentaram a situação ao governo.
É preciso ressaltar que a guerra de Canudos foi um dos acontecimentos mais tristes e vergonhosos da história brasileira. Ela retrata quase uma história medieval, parecida com algumas cruzadas da Idade Média na Europa.
O cearense Antônio Vicente Mendes Maciel, que, após descobrir que a esposa era infiel, foge para os sertões do Cariri, passando a viver como penitente por mais de quinze anos. Nesse período, acompanha e lidera grupos de penitentes, sendo conhecido como "Antônio Conselheiro" ou o "Bom Jesus".
Devido à seca terrível que assolava a região do interior, era comum encontrar grupos de miseráveis chorando e andando sem rumo pelas estradas e caminhos do sertão, na busca de ajuda governamental e auxílio para não morrer de fome e sede. Com o fim da escravidão e a falta de trabalho nas fazendas, muitos ex-escravos vão em busca de se preparar para o fim do mundo e a vida após a morte, procurando o Antônio Conselheiro por acreditar que esse havia se tornado um santo. Mais do que isso, o governo brasileiro tomava os poucos bens que os pobres possuíam, como animais, agravando o problema da miséria e da desigualdade social no nordeste. Consciente de que não recebiam nada em troca dos impostos, os seguidores de Conselheiro se recusavam a pagar os impostos.
Em 1893, ele vai para a Bahia, para uma pequena vila chamada Canudos, que ele rebatizou de Belo Monte. Ele recebia todos os peregrinos e as terras e sua produção eram compartilhadas de forma comunal.
Os fazendeiros e outros poderosos da região, com medo e com raiva da saída dos pobres que trabalhavam em suas fazendas para irem vivem em Canudos, solicitaram ao governo que tomasse providências. Antônio Conselheiro foi considerado como contrário à República, de maneira que o exército foi enviado para enfrentar a vila de miseráveis que havia surgido em Belo Monte.
Por três vezes, os pobres de Canudos, com suas armas velhas e com a fome e a sede os assolando conseguiram derrotar. Na quarta, crianças, mulheres, entre boa parte da população do local, foram mortos pelos canhões e armas do Exército brasileiro. O próprio Conselheiro também faleceu em meio aos ataques.
Sugiro, para complementar essa explicação, que veja o vídeo " Guerra de Canudos - filme completo ", bem como ler o livro " Os Sertões ", de Euclides da Cunha .
Bons estudos!
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