Quais foram as causas, conflitos, motivação e concequência da morte de João Alberto Silveira Freitas?
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Resposta:
Após um desentendimento na loja, dois seguranças e a fiscal Adriana Alves Dutra seguiram a vítima do caixa ao estacionamento.João Alberto agrediu Giovane, um dos seguranças, com um soco já na saída e, a partir de então, foi agarrado e agredido com vários chutes e socos.Após quinze segundos sendo golpeado em pé, os seguranças o derrubaram no chão e continuaram a desferir-lhe socos e pontapés. Apesar da intervenção de várias testemunhas e da esposa da vítima, os dois seguranças permaneceram espancando João Alberto além de, em conjunto com a fiscal Adriana e outros funcionários do Carrefour, intimidarem as testemunhas, dificultarem as gravações do crime e impedirem o socorro. Conforme testemunhas, João Alberto pedia por ajuda e suplicava que o deixassem respirar.Um entregador que estava no local e filmou o homicídio relatou que os assassinos tentaram apagar o vídeo e o ameaçaram. Além disso, os seguranças impediram que outras pessoas interviessem, mesmo com gritos de que estavam matando o homem.
Ao fim, João Alberto foi morto por asfixia mecânica devido a imobilização continuada com apoio de peso sobre suas costas pelos seguranças, em semelhança ao assassinato de George Floyd por Derek Chauvin, em Minneapolis. Os seguranças então cessaram as agressões e pediram que alguém verificasse os sinais vitais da vítima. Uma testemunha checou sinais vitais em João Alberto e constatou que ele estava morto. Adriana então ligou para a Brigada Militar e só sete minutos após o fim das agressões pediu socorro ao SAMU. Nesta ligação, a fiscal afirmou falsamente que a vítima teria brigado com outros clientes e que estaria "passando mal".
De acordo com a investigação da Polícia Civil, Adriana Dutra deu explicações falsas sobre o motivo da contenção da vítima, mentiu sobre ter sido agredida e comandou a ação de três funcionários para impedirem que outras pessoas ajudassem João Alberto. Paulo Francisco da Silva puxou pelo braço a esposa de João, impedindo-a de ajudar o marido e intimida as outras pessoas presentes para não filmarem a cena e não se aproximarem. Rafael Rezende e Kleiton Silva Santos ajudaram na imobilização de João Alberto e o agrediram com chutes, sendo que o segundo também desferiu socos na vítima.