Quais foram as ações do governo e do médico sanitarista Oswaldo Cruz para acabar com doença na capital federal
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Oswaldo Cruz empreendeu uma campanha sanitária de combate às principais doenças da capital federal: febre amarela, peste bubônica e varíola.
Para isso, adotou métodos como o isolamento dos doentes, a notificação obrigatória dos casos positivos, a captura dos vetores (mosquitos e ratos), e a desinfecção das moradias em áreas de focos. Utilizando o Instituto Soroterapico Federal como base de apoio técnico-científico, provocou o surgimento campanhas de saneamento e, em poucos meses, a incidência de peste bubônica diminuiu com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença.
Em 1904, com o recrudescimento ( aumento com grande intensidade) dos surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os jornais lançaram uma campanha contra a medida. O congresso protestou e foi organizada a Liga contra a vacinação obrigatória. No dia 13 de novembro, estourou a rebelião popular e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O Governo derrotou a rebelião, que durou uma semana, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina.