Quais exames usam radioisótopos para diagnosticar doenças?
Soluções para a tarefa
Os exames comumente utilizados em medicina nuclear são:
Cintilografia óssea.
Gamagrafia com gálio.
Tomografia por emissão de pósitrons (PET scan).
Gamagrafia de tireoide.
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Os radionuclídeos mais comumente usados são:
Gálio 67 - Utilizado para detectar câncer em certos órgãos. Também pode ser usado para uma varredura do corpo inteiro.
Tecnécio 99 - É usado em exames de corpo inteiro, especialmente na cintilografia óssea, um exame para detectar a disseminação do câncer.
Tálio 201 - Frequentemente utilizado no estudo de doenças cardíacas. Pode ser utilizado para detectar alguns tipos de câncer.
Iodo 123 ou Iodo 131 - São utilizados no diagnóstico e no tratamento do câncer de tireoide.
Tomografia por emissão de pósitrons (PET Scan) - É um exame que mede variações nos processos bioquímicos, quando alterados por uma doença, e que ocorrem antes que os sinais visíveis da mesma estejam presentes em imagens de tomografia computadorizada e ressonância magnética. O PET scan é uma combinação de medicina nuclear e análise bioquímica, que permite uma visualização da fisiologia humana por detecção eletrônica de radiofármacos emissores de pósitrons de meia-vida curta.
Os radiofármacos, ou moléculas marcadas por um isótopo radioativo, são administrados ao paciente, por via venosa, antes da realização do exame. Como as células cancerígenas se reproduzem muito rapidamente, e consomem muita energia para se reproduzirem e se manterem em atividade, o exame aproveita essa propriedade. Moléculas de glicose, que são energia pura, são marcadas por um radioisótopo e injetadas nos pacientes. Como as células de tumores são ávidas da energia proveniente da glicose, esta vai concentrar-se nas células cancerígenas, onde o metabolismo celular é mais intenso. Alguns minutos depois da ingestão da glicose é possível fazer um mapeamento do organismo do paciente detectando ponto a ponto a concentração do radiofármaco no organismo.
O PET scan permite detectar se o câncer se disseminou para os linfonodos. Raramente é usado para pacientes com câncer do colo de útero em estágio inicial, mas pode ser usado para detectar a doença mais avançada.
Alguns aparelhos combinam PET com a tomografia computadorizada, fornecendo informações mais detalhadas sobre qualquer aumento na atividade celular, o que ajuda na localização de tumores. No entanto, a exposição do paciente à radiação é maior.
Utilização de anticorpos monoclonais em medicina nuclear - O anticorpo monoclonal é um tipo especial de anticorpo produzido em laboratório. Ele é desenhado para aderir às substâncias que são encontradas apenas na superfície de células cancerosas. Uma substância radioativa pode ligar-se ao anticorpo monoclonal, que é então administrado por via venosa. Ele viaja através da corrente sanguínea até atingir o tumor e se adere a ele. Isso faz com que o tumor se "ilumine", quando visto através de um aparelho especial. Exemplos de exames com anticorpos monoclonais são ProstaScint® para câncer de próstata, OncoScint® para câncer de ovário e CEA-Scan® para câncer de cólon.