Quais eventos desencadeou a oposição a política do apartheid
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Apartheid é um termo usado para a política de segregação racial, ocorrido na África do Sul, de 1948 a 1994. Foi a oficialização do racismo, quando o Partido Nacional da África do Sul ganha as eleições. Significou a proibição de casamentos mistos, da Lei da Imortalidade, proibindo as relações sexuais entre brancos e negros e cadastramento de toda a população por raça e determinação de áreas residenciais específicas. Com a concepção de que cada raça deve se desenvolver sem se misturar com outras, foram separados brancos e negros, por ruas, saúde, educação e conduta político-social.
Na década de 50, o regime começa a sofrer forte oposição, através da Congresso Nacional Africano (CNA), organização negra fundada em 1912, lançou a desobediência civil. Em 1962, houve uma manifestação, onde foram mortos 67 negros, conhecida como "O Massacre de Sharpeville". Com isso, a organização passou a ser ilegal e seu líder Nelson Mandela, foi preso, era o ano de 1964.
Sofrendo embargos comerciais de países contrários ao regime, foi em 1973, o regime Apartheid condenado pela Assembléia geral das Nações Unidas, com a assinatura do texto Convenção Internacional da Punição e Supressão ao crime do Apartheid.
Apesar da repressão, muitas revoltas populares minavam a política racial, e a partir de 1975, o domínio branco da África do Sul entrou em crise. No intuito de coibir mais revoltas, em 1985, o governo promete negociar com os negros, assuntos de interesse comum, porém sem direito ao voto ou parlamento, e a liberdade de Mandela, com a promessa da não violência, mas não houve aceitação das condições impostas.
Foi somente em 1989, com a renúncia do então presidente Pieter W. Botha, que Frederik Willem de Klerk assume a presidência, ocorrendo então várias mudanças. Em 1990, Nelson Mandela sai da prisão. Em 1993, recebe junto com Klerk, o prêmio Nobel da Paz, e em 1994, através de eleições diretas e multirraciais, Mandela é eleito presidente, pondo fim a um período da política segregacionista no país.