Filosofia, perguntado por mariaeduardanunes456, 10 meses atrás

Quais eram os teólogos medievais mais importantes do período da filosofia medieval,descreva um pouco sobre cada um deles

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Respondido por fg539794
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Explicação:

foi desenvolvida na Europa durante o período da Idade Média (séculos V-XV). Trata-se de um período de expansão e consolidação do Cristianismo na Europa Ocidental.

A filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a consciência cristã com a razão filosófica e científica.

Isto pode parecer paradoxal em nossa época, mas naquele tempo era perfeitamente compreensível

Respondido por elisangelanunes2
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Resposta:

Filosofia dos Padres Apostólicos

Nos séculos I e II, a filosofia desenvolvida esteve relacionada com o início do Cristianismo e, portanto, os filósofos desse período estavam preocupados em explicar os ensinamentos de Jesus Cristo num meio pagão.

Recebe esse nome uma vez que esse cristianismo primitivo esteve baseado nos escritos de diversos apóstolos.

O maior representante desse período foi Paulo de Tarso, o Apóstolo Paulo, que escreveu muitas epístolas incluídas no Novo Testamento.

Filosofia dos Padres Apologistas

Nos séculos III e IV a filosofia medieval passa para uma nova fase relacionada com a apologia. Esta era uma figura da retórica que consistia na defesa de algum ideal, nesse caso, a fé cristã.

Os "Padres Apologistas" utilizaram as mesmas figuras de linguagem e argumentos para dialogar os com helenistas. Assim, defendia o cristianismo como uma filosofia natural que seria superior ao pensamento greco-romano.

Dessa maneira eles aproximaram o pensamento greco-romano aos conceitos cristãos que estavam se disseminando pelo Império Romano.

Nesse período destacam-se os apologistas cristãos: Justino Mártir, Orígenes de Alexandria e Tertuliano.

Filosofia Patrística

Agostinho de Hipona

Vitral com a imagem de santo Agostinho, bispo de Hipona

A filosofia patrística foi desenvolvida a partir do século IV e permaneceu até o século VIII. Recebe esse nome porque os textos desenvolvidos no período foram escritos pelos chamados "Padres da Igreja" (Pater, "pai", em latim).

A patrística se preocupava em adaptar os ensinamentos da filosofia grega aos princípios cristãos. Baseava-se nas obras de Platão e identificava a Palavra de Deus com o mundo das ideias platônicas. Partiam do princípio de que o homem seria capaz de entender a Deus através da sua revelação.

Esta é uma fase inicial de desenvolvimento da filosofia medieval, quando o Cristianismo está concentrado no Oriente e vai se expandindo pela Europa. Por isso, a maioria dos filósofos eram também teólogos e o tema principal era a relação da razão e da fé.

Os Padres da Igreja precisavam explicar conceitos como imortalidade da alma, existência de um só Deus, e dogmas como a Santíssima Trindade, a partir da filosofia grega.

Dentre os Padres da Igreja destacam-se santo Irineu de Lyon, santo Inácio de Antioquia, são João Crisóstomo, Santo Ambrósio de Milão, entre muitos outros.

O filósofo mais destacado do período, porém, foi Santo Agostinho de Hipona.

Filosofia Escolástica

Baseada na filosofia de Aristóteles, a Escolástica foi um movimento filosófico medieval que se desenvolveu durante os séculos IX e XVI.

Ela surge com o intuito de refletir sobre a existência de Deus, da alma humana, da imortalidade. Em suma, desejam justificar a fé a partir da razão.

Por isso, os escolásticos defendiam que era possível conhecer a Deus através do empirismo, da lógica e da razão.

Igualmente, a Escolástica pretende defender a doutrina cristã das heresias que apareciam e que ameaçavam romper com a unidade da cristandade.

Grandes filósofos da escolástica foram são Bernardo de Claraval, Pedro Abelardo, Guilherme de Ockham, o beato João Duns Escoto, entre outros.

Nesse período, o filósofo mais importante foi São Tomás de Aquino e sua obra "Summa Teológica", onde estabelece os cinco princípios para provar a existência de Deus.

A Escolástica permaneceu em vigor até a época do Renascimento, quando começa a Idade Moderna.

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