Quais eram os novos valores da mentalidade renascentista?
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No centro da transformação intelectual renascentista encontra-se a passagem de uma mentalidade teocêntrica (que colocava Deus no centro da reflexão humana) a uma mentalidade antropocêntrica (a qual tinha o homem como centro do mundo). Esta proposta correspondia a um reconhecimento e a uma crença optimista nas capacidades e no valor do ser humano, contrapondo-se à visão medieval do mundo.
Os intelectuais renascentistas procuravam viver intensamente a vida terrena, com um grande desejo de fama e de glória, interessando-se cada vez mais por si próprios (individualismo). Procuravam o modelo de “Homem Ideal”, que passava por uma educação completa de boa formação cívica, intelectual e física. Nessa formação era essencial o estudo do latim e do grego, para se poder ler as obras dos autores clássicos.
O interesse pela cultura clássica está fortemente ligado ao facto de o Renascimento ter tido início em Itália, uma vez que nesse país os vestígios das antigas civilizações eram, mais do que noutros locais da Europa.
A redescoberta da antiguidade passou em grande parte pelo trabalho de tradução, comentário e divulgação de autores clássicos e pela sua adopção como modelos. Aos eruditos que se empenharam nesta tarefa, e que constituíram uma rede de contactos a nível internacional, dá-se o nome de humanistas. Entre os humanistas mais célebres, contam-se Erasmo de Roterdão, Maquiavel e Thomas Moore. O primeiro e o último levaram a cabo um importante trabalho de crítica social e política das sociedades em que viviam; Maquiavel é autor de uma obra fundamental sobre política.
No entanto, não só o homem se encontrava no centro das preocupações renascentistas: também a natureza era objecto de conhecimento. O saber renascentista assentava numa mentalidade racionalista, ou seja, só se considerava válido o conhecimento que, comprovado pela observação e pela experiência humana, pudesse ser explicado de forma racional e inteligível.Assim, os autores antes considerados como autoridades indiscutíveis (Ptolomeu, Aristóteles) eram agora postos em causa. Neste processo tiveram grande importância as viagens de descoberta, que muito contribuíram para desfazer algumas ideias erradas, tanto de geografia, como acerca dos povos, da fauna e flora de outras terras até então desconhecidas. Tratava-se, acima de tudo, de aplicar o espírito crítico do homem ao mundo e aos saberes acumulados até à altura, e ainda ao desenvolvimento de novos conhecimentos
Os intelectuais renascentistas procuravam viver intensamente a vida terrena, com um grande desejo de fama e de glória, interessando-se cada vez mais por si próprios (individualismo). Procuravam o modelo de “Homem Ideal”, que passava por uma educação completa de boa formação cívica, intelectual e física. Nessa formação era essencial o estudo do latim e do grego, para se poder ler as obras dos autores clássicos.
O interesse pela cultura clássica está fortemente ligado ao facto de o Renascimento ter tido início em Itália, uma vez que nesse país os vestígios das antigas civilizações eram, mais do que noutros locais da Europa.
A redescoberta da antiguidade passou em grande parte pelo trabalho de tradução, comentário e divulgação de autores clássicos e pela sua adopção como modelos. Aos eruditos que se empenharam nesta tarefa, e que constituíram uma rede de contactos a nível internacional, dá-se o nome de humanistas. Entre os humanistas mais célebres, contam-se Erasmo de Roterdão, Maquiavel e Thomas Moore. O primeiro e o último levaram a cabo um importante trabalho de crítica social e política das sociedades em que viviam; Maquiavel é autor de uma obra fundamental sobre política.
No entanto, não só o homem se encontrava no centro das preocupações renascentistas: também a natureza era objecto de conhecimento. O saber renascentista assentava numa mentalidade racionalista, ou seja, só se considerava válido o conhecimento que, comprovado pela observação e pela experiência humana, pudesse ser explicado de forma racional e inteligível.Assim, os autores antes considerados como autoridades indiscutíveis (Ptolomeu, Aristóteles) eram agora postos em causa. Neste processo tiveram grande importância as viagens de descoberta, que muito contribuíram para desfazer algumas ideias erradas, tanto de geografia, como acerca dos povos, da fauna e flora de outras terras até então desconhecidas. Tratava-se, acima de tudo, de aplicar o espírito crítico do homem ao mundo e aos saberes acumulados até à altura, e ainda ao desenvolvimento de novos conhecimentos
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