Quais eram os argumentos contrários a aplicação da vacina que impulsionaram a revolta em 1904
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No dia seguinte ao dia da aprovação da Lei da Vacina Obrigatória, 5 de novembro de 1904, os que se opunham à vacinação obrigatória se organizaram fundando a Liga Contra a Vacina Obrigatória, para protestar contra as medidas do governo. No dia 10 de novembro, percebendo que o governo pretendia continuar com as mesmas práticas a despeito da revolta da população, estourou a insurreição.
A revolta em si durou apenas 6 dias, do dia 10 de novembro ao dia 16 de novembro. Durante esse período, foram saqueadas lojas e prédios públicos, suas fachadas apedrejadas, bondes queimados, trilhos arrancados, barricadas, tiroteios nas ruas entre a polícia e os manifestantes, o que tornava o aspecto do centro do Rio, já com aparência de canteiro de obras, o de uma praça de guerra. No dia 14 a revolta chegou ao seu ápice, pois receberam o apoio dos militares da Escola de Cadetes da Praia Vermelha, que também se revoltaram. No último dia o governo fingiu ceder pra acalmar a revolta, e suspendeu temporariamente as brigadas de vacinação, ao mesmo tempo que declarou estado de sítio e cercou o Rio de Janeiro de tropas. As tropas adentraram a cidade no dia 17 de novembro, e prenderam a maior parte dos revoltosos, dos quais alguns foram presos e outros deportados para o Acre. Assim que a cidade foi considerada segura, o governo voltou atrás e continuou com a campanha como previsto.