quais eram as principais ideias do conde de saint-simon???
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Claude-Henri de Rouvroy, Conde de Saint-Simon, (Paris, 17 de outubro de 1760 — Paris, 19 de maio de 1825), foi um filósofo e economista francês, um dos fundadores do socialismo moderno e teórico do socialismo utópico.
Para este autor, Saint-Simon, o avanço da ciência determinava a mudança político-social, além da moral e da religião. É considerado o precursor do Socialismo, pois, no futuro, a sociedade seria basicamente formada por cientistas e industriais. O pensamento Saint-simoniano pode ser visto nas obras de 1807 a 1821, com o lema: "a cada um segundo sua capacidade, a cada capacidade segundo seu trabalho".
Em um dos seus primeiros livros, Lettres d'un habitant de Genève à ses contemporains, publicado em 1803, ele propõe que os cientistas tomem o lugar dos padres para conduzir a era Moderna. A violência da guerra napoleônica leva-o a se abrigar no Cristianismo, e de uma base Cristã construir as bases para uma sociedade socialista. Previu a industrialização da Europa e sugere uma união entre as nações para acabar com as guerras.
Quando Saint-Simon falou sobre a nova sociedade, imaginou uma imensa fábrica, na qual substituiria a exploração do homem pelo homem para uma administração coletiva. Assim, a propriedade privada não caberia mais nesse novo sistema industrial. Vale notar que existiria uma pequena desigualdade e a sociedade seria perfeita depois de reformar o Cristianismo. Ainda disse que o homem não é apenas algo passivo na História, pois sempre procura alterar o meio social no qual esta inserido. Essas alterações são importantes para que a sociedade seja desmembrada, quando esta sociedade funciona dentro das normas que a ela correspondam, pois não é possível colocar uma regra de uma sociedade em outra.
A regra deve combinar com a estrutura para que a sociedade industrial se desenvolva. Saint-Simon ainda mantém a idéia de uma sociedade hierarquizada, por isso a desigualdade, pois no topo estariam os diretores da indústria e de produção, engenheiros, artistas e os cientistas; na parte de baixo estariam os trabalhadores responsáveis pela execução dos projetos feito pelos inventores e diretores. Com isso, acaba prevendo o grau máximo da capacidade de produção. Este foi o primeiro a perceber que o conflito de classes estava relacionado com a economia e que seria nas mãos dos trabalhadores que o futuro seria construído, mas guiados por alguém.
Pode-se perceber que Saint-Simon estava adquirindo uma concepção anti-igualitária e antidemocrática, em se tratando do seu aspecto religioso, pois falava que todos os homens deveriam ter os mesmos princípios. Por isso, o “novo Cristianismo” substituiria o “Cristianismo degenerado”, e teria como imperativo a justiça social, pois o núcleo deveria se consolidar no que seria a fraternidade do homem, resultando num mundo de homens livres.
Para este autor, Saint-Simon, o avanço da ciência determinava a mudança político-social, além da moral e da religião. É considerado o precursor do Socialismo, pois, no futuro, a sociedade seria basicamente formada por cientistas e industriais. O pensamento Saint-simoniano pode ser visto nas obras de 1807 a 1821, com o lema: "a cada um segundo sua capacidade, a cada capacidade segundo seu trabalho".
Em um dos seus primeiros livros, Lettres d'un habitant de Genève à ses contemporains, publicado em 1803, ele propõe que os cientistas tomem o lugar dos padres para conduzir a era Moderna. A violência da guerra napoleônica leva-o a se abrigar no Cristianismo, e de uma base Cristã construir as bases para uma sociedade socialista. Previu a industrialização da Europa e sugere uma união entre as nações para acabar com as guerras.
Quando Saint-Simon falou sobre a nova sociedade, imaginou uma imensa fábrica, na qual substituiria a exploração do homem pelo homem para uma administração coletiva. Assim, a propriedade privada não caberia mais nesse novo sistema industrial. Vale notar que existiria uma pequena desigualdade e a sociedade seria perfeita depois de reformar o Cristianismo. Ainda disse que o homem não é apenas algo passivo na História, pois sempre procura alterar o meio social no qual esta inserido. Essas alterações são importantes para que a sociedade seja desmembrada, quando esta sociedade funciona dentro das normas que a ela correspondam, pois não é possível colocar uma regra de uma sociedade em outra.
A regra deve combinar com a estrutura para que a sociedade industrial se desenvolva. Saint-Simon ainda mantém a idéia de uma sociedade hierarquizada, por isso a desigualdade, pois no topo estariam os diretores da indústria e de produção, engenheiros, artistas e os cientistas; na parte de baixo estariam os trabalhadores responsáveis pela execução dos projetos feito pelos inventores e diretores. Com isso, acaba prevendo o grau máximo da capacidade de produção. Este foi o primeiro a perceber que o conflito de classes estava relacionado com a economia e que seria nas mãos dos trabalhadores que o futuro seria construído, mas guiados por alguém.
Pode-se perceber que Saint-Simon estava adquirindo uma concepção anti-igualitária e antidemocrática, em se tratando do seu aspecto religioso, pois falava que todos os homens deveriam ter os mesmos princípios. Por isso, o “novo Cristianismo” substituiria o “Cristianismo degenerado”, e teria como imperativo a justiça social, pois o núcleo deveria se consolidar no que seria a fraternidade do homem, resultando num mundo de homens livres.
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